55% das brasileiras desconhecem os sintomas da Síndrome do Ovário Policístico, diz estudo

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Principalmente as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 60% das participantes.

Os ovários são responsáveis pela ovulação e pela descarga de hormônios no ciclo menstrual e ovulatório. Em um ciclo normal, a mulher tem mudanças hormonais durante o período de amadurecimento do óvulo, fazendo com que o endométrio engrosse e o folículo libere o óvulo. Mas quando se tem a Síndrome dos Ovários Policísticos, também conhecida como SOP, este processo não acontece com facilidade.

A SOP também causa microcistos em um, ou ambos ovários, além de sintomas como ciclos menstruais maiores que 35 dias, obesidade, acne, pelos em excesso, ou perda de cabelo. E conforme constatou a Famivita em seu mais recente estudo, 55% das brasileiras desconhecem esses sintomas da SOP – Síndrome dos Ovários Policísticos. Principalmente as mulheres mais jovens, dos  18 aos 24 anos, com 60% das entrevistadas.

Já entre as mulheres que estão tentando engravidar, 38% não têm conhecimento sobre o distúrbio da SOP. Entre os estados, o Ceará é o estado em que mais mulheres sabem sobre o distúrbio, com 67% das participantes. E no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, 59% das entrevistadas têm esse conhecimento.

Além disso, 44% das mulheres, nunca ouviu falar sobre a SOP. Principalmente as mulheres dos 18 aos 24 anos, com metade das participantes. Os dados por estado demonstram que o estado em que mais mulheres sabem sobre os sintomas é o Distrito Federal, com 62% das entrevistadas. Em São Paulo, pelo menos 47% das participantes sabem sobre os sintomas. E no Rio de Janeiro, esse percentual cai para 44%.

O diagnóstico da Síndrome do Ovário Policístico é feito por especialistas, porém existem exames e testes que podem ajudar na descoberta. Um deles é o Teste de Hormônios da Fertilidade, que através de coleta de sangue, detecta as alterações do hormônio anti-mulleriano, hormônio que está vinculado ao crescimento dos folículos ovarianos. Quando a mulher tem ciclos maiores de 35 dias, e o exame do hormônio anti-mulleriano apresenta altos níveis (2 a 3 vezes maior que em mulheres com ciclos/ovulação normal), é sinal de SOP. E por isso, a mulher deve procurar um médico para o devido tratamento.

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