71% dos brasileiros querem que empresas intensifiquem programas de apoio à saúde mental e bem-estar

Férias remuneradas para tratar saúde psicológica e discussões, sejam elas presenciais ou virtuais, sobre o tema já seriam considerados muito importantes para os brasileiros

Os brasileiros estão cada vez mais inclinados às questões de saúde mental e bem-estar dentro das empresas em que trabalham. Isso é o que mostra a Global Learner Survey, pesquisa desenvolvida pela Pearson — maior empresa de educação do mundo. Para 71% dos entrevistados no Brasil, as organizações deveriam oferecer serviços gratuitos de saúde mental aos empregados.

A pesquisa ouviu 1.001 brasileiros entre 16 e 74 anos, entre os dias 13 e 22 de abril. A Global Learner Survey também foi realizada nos Estados Unidos, Reino Unido, China e Índia. Ao todo, foram ouvidas 8.170 pessoas ao redor do mundo.

Além disso, para 65% dos brasileiros entrevistado, as empresas deveriam ampliar a cobertura do benefício do plano de saúde com serviços e atendimentos psicológicos. Para 59% dos colaboradores brasileiros, discussões internas, presenciais ou virtuais, sobre os cuidados da saúde mental e bem-estar já seriam muito bem aceitos.

“É notório que, após a pandemia que vivemos, os cuidados psicológicos se tornem uma prioridade para a população. Passamos por um longo período de dificuldades mentais para absorver tudo o que temos passado. Quando colocamos isso no nosso dia a dia, vimos que as pessoas, a partir de agora, vão priorizar intensamente os cuidados com a saúde mental e bem-estar, sobretudo no ambiente profissional”, comenta Juliano Costa, vice-presidente de Estratégia de Conteúdos na Pearson Latam.

Outro ponto que chama a atenção, na pesquisa, é que para 90% dos brasileiros as empresas deveriam oferecer dias de férias remuneradas para que possam cuidar da saúde mental e bem-estar.

Além disso, 92% dizem priorizar, na hora de procurar um novo emprego, as empresas que oferecem algum tipo de serviço ou programa voltado às questões de saúde mental e bem-estar.

Porém, a realidade encarada pelos profissionais é bem diferente da desejada. A maioria (82%) disse que as empresas em que trabalham não aplicam quaisquer programas ou suportes de saúde mental e bem-estar que sejam.

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