A influência das doenças reumatológicas na qualidade de vida e as abordagens para aliviar sintomas

Quando diagnosticados com artrite, os pacientes se deparam com uma miríade de informações que podem gerar insegurança e dúvidas sobre os aspectos relevantes do tratamento.

Compreender o tipo específico de artrite é crucial, pois isso facilita a identificação de tratamentos adequados para aliviar o quadro inflamatório e mitigar as dores que afligem os portadores dessa enfermidade reumatológica.

Em geral, as artrites são marcadas por um processo inflamatório nas articulações, podendo manifestar derrame articular, calor, vermelhidão e limitação funcional. Seus sintomas podem perdurar por até seis semanas.

Além dos sintomas articulares, a presença de rigidez matinal, fadiga extrema e perda de apetite são características que contribuem para o diagnóstico clínico.

É essencial conhecer os diferentes tipos de artrite e aprender estratégias para amenizar os sintomas de cada um.

Artrite reumatoide 

artrite reumatoide (AR) é uma condição autoimune que desencadeia uma batalha interna no organismo, onde o sistema imunológico, equivocadamente, ataca os próprios tecidos corporais.

Detectar essa condição demanda exames laboratoriais criteriosos, sendo mais comum entre as mulheres e frequentemente se manifestando a partir dos 30 anos.

Embora seja uma doença que atinge todo o sistema articular, os primeiros sinais costumam surgir nas mãos e nos pulsos, onde as articulações se inflamam, tornam-se inchadas, vermelhas e quentes.

Além disso, embora menos comum, outros órgãos e tecidos, como pele, unhas, músculos, rins, coração, pulmões, sistema nervoso, olhos e sangue, podem sofrer alterações.

À medida que a AR avança, a cartilagem articular é gradualmente destruída, resultando em deformidades e limitações nas atividades diárias e profissionais dos pacientes.

Um diagnóstico precoce desempenha um papel crucial na prevenção de danos articulares irreversíveis, oferecendo aos pacientes a possibilidade de preservar sua qualidade de vida.

Como tratar 

Após o diagnóstico, o paciente recebe orientações para seguir um tratamento específico visando controlar a doença e gerenciar a dor.

Existem diversas opções de medicação disponíveis, incluindo formas de administração oral, subcutânea e intravenosa. A decisão sobre qual a melhor opção para cada paciente é tomada pelo médico responsável, levando em consideração as necessidades individuais.

Osteoartrite

Mais conhecida como artrose, a osteoartrite, ou osteoartrose, é uma condição marcada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular e por alterações nos ossos, incluindo a formação de osteófitos, popularmente chamados de “bicos de papagaio”.

Nos consultórios reumatológicos, a artrose se destaca como a condição mais comum entre as doenças reumáticas, representando aproximadamente 40% das consultas nos ambulatórios, conforme dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Os sintomas predominantes incluem dor, inchaço e crescimento excessivo dos ossos, além de lesões visíveis na cartilagem das articulações.

O diagnóstico é estabelecido através de exame clínico minucioso realizado pelo médico reumatologista, complementado por radiografias.

Como tratar 

tratamento da artrose abrange uma combinação de medicamentos, sessões de fisioterapia e, em certos casos, intervenção cirúrgica.

Como em qualquer outra condição médica, os profissionais de saúde priorizam a qualidade de vida do paciente ao decidir sobre as opções terapêuticas. O objetivo é permitir que o paciente execute suas atividades diárias sem dor e com a menor restrição possível de movimentos.

A qualidade de vida de quem tem artrite

É inegável que as dores e os sintomas das artrites têm um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas que enfrentam diariamente a rigidez, o inchaço e a fadiga.

No entanto, algumas alternativas podem contribuir para aliviar esses sintomas. Por exemplo, a prática regular de atividades físicas e a suplementação de vitaminas podem ser úteis, especialmente quando há deficiências nutricionais no corpo.

Durante as consultas médicas, além das prescrições de medicamentos, muitos profissionais de saúde recomendam a prática de exercícios físicos como parte integrante do tratamento. Eles explicam a importância dessas atividades para fortalecer a musculatura e aumentar a flexibilidade das articulações, que são frequentemente afetadas pelas artrites.

Outra medida para melhorar a qualidade de vida dos pacientes reumáticos é a suplementação de vitaminas, como o colágeno tipo 2. Este tipo específico de colágeno contribui para a elasticidade e a resistência das articulações, que pode colaborar com a redução do incômodo e das dores. Mas, é importante fazer a suplementação apenas de acordo com o seu médico!