Imunoterapia aumenta sobrevida em estágio inicial de câncer de mama triplo-negativo de alto risco e indica maiores chances de cura
Mais uma esperança às mulheres com câncer de mama: a FDA (Food and Drug Administration), agência de saúde americana, acaba de aprovar o registro do imunoterápico Pembrolizumabe (KEYNOTE-522)1, da MSD, no tratamento inicial do câncer de mama triplo-negativo de alto risco, associado à quimioterapia padrão, seguindo a divulgação da atualização de eficáfia, apresentados no último dia 15 de julho na Plenária Virtual da ESMO (Sociedade Europeia de Oncologia).
Na ocasião, o estudo que já havia comprovado o aumento da taxa de resposta patológica completa, mostrou que a adição do pembrolizumabe à quimioterapia padrão foi capaz de aumentar a sobrevida livre de eventos, reduzindo em 37% o risco de ocorrência de eventos da doença, como por exemplo, ocorrência de metástases ou novos tumores primários.
O câncer de mama é o mais frequente em mulheres, sem considerar os tumores de pele não-melanoma. De acordo com o INCA, são estimados 66.280 casos novos em 2021, dos quais 20% são os chamados triplo negativos, o subtipo mais agressivo que geralmente apresenta recorrência precoce e menor sobrevida.
A MSD está avançando rapidamente em um amplo portfólio de cânceres femininos com um extenso programa de desenvolvimento clínico para pembrolizumabe e outros medicamentos em vários tumores ginecológicos e de mama.
Sobre o câncer de mama triplo negativo (TNBC)
O câncer de mama triplo negativo é um tipo agressivo da doença que tem por característica alta taxa de recidiva nos primeiros cinco anos após o diagnóstico e corresponde a 20% de todos os casos de câncer de mama1. Com maior incidência em mulheres jovens (com menos de 40 anos), latinas e negras, também pode estar associado a mutações nos genes BRCA.
Sobre pembrolizumabe