Primavera: saiba quais são as doenças e alergias mais comuns e como evitá-las

A shallow focus shot of a female wearing red blouse who is having seasonal allergic reactions

Alergias são mais comuns no Sul pela quantidade de plantas da família das Gramíneas que liberam pólen no ar

Coriza, espirros, coceiras no nariz, olhos e garganta. Esses são alguns dos sintomas que um alérgico costuma sentir na primavera. Nem é preciso o anúncio da estação mais florida e colorida do ano para quem sofre com alergias respiratórias. A beleza das flores e plantas também carrega os pólens pelo ar, que são responsáveis por provocar algumas doenças durante essa época do ano.

Segundo o otorrinolaringologista e professor de Medicina da Universidade Positivo, Vinicius Ribas Fonseca, nesse período do ano, principalmente no Sul do país, há um número maior de plantas da família das Gramíneas, principalmente o Azevém, que libera muito pólen e, por isso, a alergia que mais costuma aparecer é a respiratória, que causa a rinite. “Os principais sintomas são os espirros, coceiras no nariz, nos olhos, na garganta, nariz trancado e também uma dificuldade maior de respirar”, explica. Ele lembra que alguns sintomas podem ser parecidos com os da covid-19, mas são poucos, já que no quadro de alergia não se enquadram tosse, febre, dores no corpo nem sintomas gastrointestinais.

De acordo com o professor, para o tratamento de qualquer tipo de alergia é preciso reconhecer e se afastar do alérgeno que causa o mal-estar. “Caso você não possa se afastar da substância causadora da alergia, o tratamento é feito com antialérgicos, corticóides nasais e uso de soro fisiológico nasal, e também o tratamento preventivo com algumas medicações que ajudam a diminuir a intensidade da crise, além das vacinas”, aponta Fonseca.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 30% dos brasileiros têm algum tipo de alergia, sendo que, aproximadamente 20% são crianças. “Existe uma variedade muito grande de patologias respiratórias em crianças e bebês durante essa época do ano. Além da rinite alérgica há os vírus sazonais, adenovírus, rinovírus, vírus sinciciais respiratórios, e também o coronavírus, entre outros”, comenta Fonseca. Nesses casos, o professor recomenda fazer lavagens nasais, evitar o contato com outras crianças infectadas, hidratá-las bastante, além de garantir uma boa alimentação com vitaminas e proteínas suficientes para fortalecer o sistema imunológico da criança.

Segundo Fonseca, além dos fatores como o ambiente, estações do ano e mudança de clima, os fatores genéticos também influenciam nos casos alérgicos. “Existe uma tendência genética relacionada à alergia, então, crianças com pais com rinite alérgica têm mais chances de ter rinite. Por isso, quando chega essa época há uma conjunção de fatores para o aparecimento de sintomas alérgicos”, ressalta o professor.

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