Multinacional Fresenius Medical Care explica como tratamento complementar impacta na qualidade de vida de pacientes renais

O Dia do Fisioterapeuta foi comemorado neste 13 de outubro. Um profissional cujo leque de tratamentos vem crescendo cada vez mais nas unidades de saúde, proporcionando terapias preventivas e corretivas integradas às mais diversas áreas, com resultados impactantes para a qualidade de vida. Uma delas é quanto à saúde de pacientes com insuficiência renal crônica. Associado ao problema nos rins, pode haver quadros de anemia, deficiência de vitaminas, fraqueza, redução da capacidade respiratória e cardio-pulmonar em renais de todas as faixas etárias. Por isso, é comum os pacientes apresentarem perda de força muscular, diminuição da massa óssea e da capacidade física, o que aumenta o risco de queda, além da chance de desenvolverem problemas cardiovasculares. É por isso que a multinacional Fresenius Medical Care vem ampliando gradativamente os serviços de fisioterapia em suas clínicas.

“Com a fisioterapia, conseguimos minimizar os quadros de desconforto e limitações físicas desses pacientes crônicos, melhorando a força muscular, devolvendo a eles a segurança para atividades sociais e, principalmente, ampliando a qualidade de vida. Os tratamentos são determinados de acordo com o perfil individual de cada paciente. Temos pessoas que fazem exercícios com duração aproximada de cinco minutos para fortalecimento muscular de braços e pernas, enquanto dialisam, com halter e faixa elástica, até pacientes que ficam 40 minutos por dia numa bicicleta ergométrica adaptada. Tudo depende da condição clínica da pessoa no dia da diálise. Até mesmo a dieta que ela teve no dia anterior interfere no bem-estar. Então definimos a cada dia o que vamos fazer”, relata a fisioterapeuta Lílian Gobbo, do Centro de Nefrologia e Diálise Fresenius Nove de Julho, no Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Segundo a especialista, o trabalho pode incluir também sessões de relaxamento com música.

Está comprovado que a fisioterapia melhora a capacidade física e é uma aliada do tratamento renal. Ela melhora ainda mais a eficácia da diálise. “Melhora a circulação e interfere diretamente na depuração mais potente de fósforo e ureia. Além disso, a fisioterapia e os exercícios funcionam como uma atividade social diária, ajudando a combater a sensação de cotidiano monótono e restrito dos pacientes renais. Eles lutam contra o sedentarismo e a deficiência funcional”, explica o fisioterapeuta Ewerton Roberto, da Fresenius Savassi, em Belo Horizonte.

Geni da Silva, de 68 anos, é paciente do Instituto de Nefrologia e Diálise (Ined), em Salvador. Ela evitava de sair de casa porque poderia tomar um tombo a qualquer momento. “Eu caia muito. Não saía, tinha medo. Só ia para a rua com a ajuda dos meus filhos. Tinha muita vergonha das quedas. Quando comecei a fazer a fisioterapia, realmente não acreditava que fosse fazer diferença, mas percebi uma melhora grande com os exercícios. Felizmente, eu parei de cair. Agora vou até ao Carnaval, se me deixarem. Parece que sou outra pessoa”, afirma Geni.

A recomendação é que pacientes com mais disposição física até complementem as atividades em casa, com caminhadas, exercícios de alongamento e fortalecimento. “A fisioterapia pode contribuir ainda para a redução da intensidade de cãibras, pois os alongamentos devolvem aos músculos seu comprimento e elasticidade normal e os exercícios de fortalecimento ajudam a devolver a tensão normal do músculo, além de auxiliar no retorno venoso”, complementa a fisioterapeuta Viviane Nobre, da Clínica de Doenças Renais da Taquara, no Rio de Janeiro.

Lílian Gobbo ensina que cada paciente tem um tratamento individualizado
Ewerton Roberto lembra a melhora na circulação por conta dos exercícios
Viviane Nobre explica que a fisioterapia ajuda a reduzir a intensidade das cãibras