Apenas 11% das entrevistadas responderam conhecer alguma categoria relacionada à doença, o que demonstra que o assunto ainda é limitado e com poucas informações relevantes

Embora o câncer de mama seja o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo,¹ sua manifestação não é uniforme, pois a doença engloba uma variedade de subtipos, com características distintas. As diferentes categorias da patologia, no entanto, ainda são relativamente desconhecidas pelas pessoas, conforme demonstra uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, encomendada pela Gilead Oncology, da Gilead Sciences Brasil. Segundo os dados, 9 em cada 10 mulheres não conseguem identificar nenhum subtipo específico do câncer de mama. Esses números revelam que apenas 11% das entrevistadas são capazes de indicar algum subtipo da doença, enquanto 89% delas não possuem o mesmo conhecimento.²

“Aprofundar o entendimento sobre os subtipos possibilita que a paciente seja protagonista do se tratamento, crucial para iniciar o tratamento o mais cedo possível, assegurando um tratamento adequado e personalizado para cada paciente. Empoderar as mulheres através da comunicação é fundamental para que elas sejam capazes de identificar os diferentes subtipos e características do câncer de mama e compreender sua relevância”, destaca Flavia Andreghetto, diretora associada de Oncologia da Gilead Sciences Brasil.

NÍVEIS DE CONHECIMENTO SOBRE OS SUBTIPOS

Quando questionadas pelos entrevistadores, 57% das mulheres revelaram não ter conhecimento sobre nenhum dos tipos mencionados. 35% das entrevistadas disseram ter compreensão ou já ouviram falar do câncer de mama metastático RH+/HER2-. Por outro lado, quando questionadas espontaneamente, 56% mencionaram a categoria câncer metastático como um tipo que se espalha pelo organismo.³ O câncer de mama receptor hormonal positivo/receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 negativo (RH+/HER2-) é o tipo mais comum da doença e acontece quando o tumor se espalha para outros órgãos do corpo, como pulmão, fígado e ossos e cérebro.

O câncer de mama triplo negativo, por sua vez, é o grupo menos mencionado quando estimulado diretamente, com apenas 7% das mulheres afirmando ter conhecimento sobre ele. De forma espontânea, 12% das entrevistadas associaram essa classe como maligna e de difícil tratamento, caso não seja identificada precocemente.  Considerado o mais agressivo dentre os subtipos de câncer de mama , o termo refere-se ao fato de que as células cancerígenas não têm receptores de estrogênio ou progesterona e não produzem a proteína HER2.

“Mesmo que algumas delas mencionem subtipos relacionados à doença, é notável que a maioria não possui um conhecimento aprofundado sobre o assunto, o que destaca a alarmante falta de informação existente. É crucial compreender que um entendimento superficial não é suficiente para uma compreensão adequada sobre a doença, especialmente considerando que mulheres jovens, por exemplo, também estão em risco de serem afetadas pelo câncer de mama triplo negativo”, completa Flavia.

OUTUBRO ROSA: DISSEMINAÇÃO NO CONHECIMENTO

A disseminação do conhecimento sobre o câncer de mama e seus subtipos é atribuída também à influência da campanha Outubro Rosa. 98% das entrevistadas estão cientes e conhecem essa ação. A pesquisa Datafolha revela que as participantes reconhecem a relevância do “Outubro Rosa” na conscientização e afirmam que essa iniciativa tem um impacto significativo em suas atitudes em relação à prevenção do câncer de mama. A campanha se destaca por sua eficácia, visto que 99% das entrevistadas acreditam que ela desempenha um papel fundamental na disseminação de informações sobre os riscos da doença. Além disso, 70% delas foram motivadas a consultar um médico, enquanto 66% realizaram autoexames para detectar caroços ou nódulos e 48% decidiram fazer mamografias graças ao impacto da campanha.

Sobre a Gilead

A Gilead Sciences é uma biofarmacêutica dedicada à pesquisa, desenvolvimento e comercialização de terapias inovadoras para prevenção, tratamento e cura de doenças potencialmente fatais, como HIV/Aids e hepatites virais. Presente no Brasil desde 2013 com sede em São Paulo, a Gilead possui operações em mais de 35 países, com matriz em Foster City, Califórnia, nos Estados Unidos. Em 2022, a empresa incorporou em seu portfólio no Brasil terapias voltadas para o tratamento de doenças oncológicas e hematológicas. Saiba mais no site da Gilead.