De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro aumentou de 73,9 para 76,3 anos¹
O encontro, que será mediado por Gustavo San Martin, diretor executivo e fundador da Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), irá discutir como o envelhecimento da população brasileira impacta no aumento dos gastos da saúde pública, aposentadorias e mercado de trabalho, trazendo um recorte para a doença de Alzheimer, que atinge cerca de 1,2 milhão de brasileiros atualmente³, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). O evento contará com a participação da representante do Ministério da Saúde, Lucélia Silva Nico, coordenadora de Saúde da Pessoa Idosa/COSAPI/DAPES/SAPS/MS, da Maria Aparecida Guimarães, ex-familiar, presidente da Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer (APAZ) e membro do conselho fiscal da Federação Brasileira de Alzheimer (Febraz), do Prof. Dr. Alexandre Kalache, gerontólogo, epidemiologista e presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil, e da deputada federal do Paraná, Leandre Dal Ponte (PV-PR).
Para Tatiana Rivas Marante, gerente geral da Biogen Brasil, esse tipo de debate, que promove uma reflexão em políticas de saúde preventiva, é essencial a fim de preparar os sistemas de saúde para atender às novas demandas e garantir a sustentabilidade do futuro do setor. “Devemos considerar que o envelhecimento da população mundial acelera em um ritmo sem precedentes – o que pode tornar ainda mais desafiadora a capacidade do país em responder às futuras necessidades sociais e clínicas da doença de Alzheimer. E é nesse contexto que devemos pensar a demência, e, em particular a DA, que tem impactos que vão além do círculo familiar. A doença de Alzheimer é uma crise em escalada de saúde pública global, que afeta quem convive com a enfermidade, seus familiares e, consequentemente, os sistemas de saúde. Por isso, precisamos ampliar essa discussão”.
Edilamar Teixeira, diretora de Saúde do Instituto Brasileiro de Ação Responsável, reforça que é preciso um olhar atento da sociedade, como um todo, para as doenças neurológicas. “Atualmente, um bilhão de pessoas são afetadas por doenças neurológicas. Estamos falando de um grupo de doença que já é a principal causa de incapacidade entre a população global, e a segunda principal causa de morte no mundo. A carga das doenças neurológicas impõe aos governos uma crescente demanda por serviços de tratamento, reabilitação e apoio. Com isso, é necessário, cada vez mais, construir políticas públicas efetivas para o enfrentamento das doenças da população idosa, assegurando saúde e qualidade de vida a todos”.
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Webinário – #1 O impacto do envelhecimento da população brasileira na saúde pública
Data: 5 de novembro, sexta-feira
Horário: da 10h às 12h
Transmissão: Canal do Youtube – Ação Responsável
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