Saiba mais sobre os fatores de risco, prevenções e tratamentos dessa inflamação sistêmica, que afeta muito mais do que apenas a boca
Preservar a saúde bucal contribui para manter o bem-estar do organismo como um todo. Isso se comprova pela quantidade de doenças bucais capazes de agravar infecções em diversas partes do corpo. Uma das mais conhecidas é a doença periodontal, sendo as mais comuns a gengivite e periodontite, que causa complicações e riscos à saúde pela má higiene bucal.
A periodontite é uma das principais causas de perda dentária: atinge cerca de 90% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Também representa um desafio no Brasil, já que 11% das pessoas alegam nunca ter ido ao dentista. Prova disso é que oito milhões de brasileiros com mais de 30 anos já usam próteses dentárias.
O quadro é simples: sem os cuidados adequados com os dentes e a gengiva, as bactérias podem se acumular e causar graves doenças na cavidade bucal. A periodontite é caracterizada pela inflamação e destruição da gengiva, do osso, do cemento (tecido que recobre a raiz) e do ligamento periodontal dos dentes. Entre os sinais, estão sangramento e inchaço gengival, mau hálito e amolecimento dos dentes. Em estágios graves, a enfermidade pode acarretar na perda dos dentes.
“É de extrema importância que o paciente não cuide apenas dos dentes, mas das gengivas para evitar o desenvolvimento da Periodontite. O principal fator etiológico da Periodontite é o biofilme dental – a placa bacteriana -, que eliminamos todos os dias com os cuidados diários de higiene oral. Nesse ponto, os produtos da blue®m têm uma grande vantagem: liberam oxigênio. As bactérias maléficas não gostam de oxigênio”, ressalta a cirurgiã dentista Tatiana Deliberador.
Além dos riscos à boca, sabe-se que a periodontite impacta outras partes do corpo. Se as bactérias chegarem à corrente sanguínea, elas podem desencadear uma série de problemas ao organismo. O quadro também se relaciona com enfermidades cardiovasculares e respiratórias, diabetes mellitus, osteoporose, partos prematuros, colesterol entre outras condições sistêmicas.
“Temos uma área na Odontologia que se chama Medicina Periodontal. É comprovado cientificamente que pacientes com Periodontite têm maior risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e, em gestantes, risco aumentado de parto prematuro ou nascimento do bebê com baixo do peso”, explica Tatiana.
Fatores de risco
Conhecido por suas consequências à saúde, o tabagismo pode ser um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da periodontite. Outros dois hábitos que contribuem para a enfermidade são medicamentos que reduzem a produção de saliva e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Algumas doenças também exacerbam a periodontite, como obesidade, diabetes e aquelas que afetam o sistema imunológico, caso da Aids.
Para as mulheres, a situação é mais alarmante. Elas são o grupo mais vulnerável pelas variações hormonais, devido à menstruação, à gravidez e à menopausa.
Prevenção e tratamento
Ter uma boa higiene bucal é a regra básica para evitar a periodontite. Escovar bem os dentes e usar o fio dental após as refeições impedem o acúmulo de bactérias. Além disso, é de fundamental importância a visitar regularmente o dentista para os cuidados com a boca.
A periodontite não tem cura e não é possível recuperar tecidos já perdidos, mas o avanço é controlável. O dentista além do tratamento preconizado para cada caso pode receitar anti-inflamatórios, antibióticos e enxaguantes bucais antissépticos.
Expansão no Brasil
Carlos Ouverney, diretor comercial e marketing da blue®m comenta que a multinacional está iniciando uma expansão no Brasil e em toda América Latina. “O Brasil é um dos países mais importantes para a blue®m, estamos inserindo nossa marca no mercado farmacêutico e odontológico, além disso, estamos presentes no e-commerce e marketing place”, comenta Ouverney.