Na Semana Mundial da Amamentação é preciso ressaltar a importância deste ato para mães e bebês


A amamentação é um dos momentos mais importantes para as mamães e, principalmente, para o bebê. É quando se torna possível estreitar o laço afetivo entre mãe e filho, além de outros benefícios. Estudos avaliam que a amamentação pode diminuir da probabilidade do desenvolvimento do câncer de mama.

“O aleitamento materno após o parto faz com que o útero retorne ao seu tamanho normal com maior agilidade, além de diminuir o sangramento, prevenindo a anemia materna e reduzindo o risco de câncer de mama e ovários”, afirma a ginecologista, obstetra e mastologista, Dra. Milca Chade.

De acordo com a médica, um dos fatores que confirmam essa teoria é a renovação celular baseada no fato de que enquanto o bebê suga o leite, esse movimento promove uma espécie de esfoliação do tecido mamário, assim caso existam células agredidas, elas podem ser eliminadas e renovadas e, quando a lactação é encerrada, várias células se autodestroem, podendo ocorrer lesões no material genético. Outra teoria é a de que as taxas de estrogênio caem durante o período de aleitamento, e esse hormônio tem relação direta com o estímulo de produção de células tumorais do câncer de mama.

Estudos afirmam que a cada 12 meses de aleitamento, as chances do aparecimento de câncer de mama diminuem em 4,3%. “Este é apenas um dos motivos pelo qual devemos encorajar o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida do bebê e incentivar a manutenção até os dois anos de idade. A proteção e benefícios do ato contempla mães e bebês”, explica a especialista.