Segundo estudo, o tratamento aumenta a sobrevida dos pacientes que sofrem com este tipo raro de câncer torácico

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de aprovar a utilização de nivolumabe eipilimumabe para o tratamento de primeira linha de mesotelioma pleural maligno irressecável, previamente não tratado. Esse é um importante marco para a biofarmacêutica Bristol Myers Squibb, que visa transformar a vida dos pacientes por meio da ciência.

O marco regulatório é resultado do ensaio CheckMate 743, um estudo que comprovou que a combinação dessa dupla imunoterapia apresenta redução de 26% do risco de morte nos pacientes com mesotelioma pleural maligno irressecável em primeira linha¹. Destacamos, ainda, que esta é a primeira e única combinação de duas imunoterapias aprovada no Brasil.

“A BMS tem o orgulho de atuar continuamente na transformação da vida dos pacientes por meio de medicamentos inovadores. Essa conquista representa um trabalho coletivo”, pontua Gaetano Crupi, presidente e gerente geral da BMS. NivolumabeeIpilimumabe contam com mecanismos de ação distintos, porém complementares, e seguramente representam uma nova alternativa terapêutica que pode trazer uma mudança na expectativa de sobrevida aos pacientes que sofrem com esse tipo raro de câncer torácico.

Comparação com a quimioterapia

Atualmente, a quimioterapia é única forma de tratamento sistêmico para a doença no país. E, a partir dos resultados da combinação das imunoterapias nivolumabe e ipilimumabe, em que, de acordo com o estudo Checkmate 743, 41% dos pacientes ainda estavam vivos após dois anos versus 27% dos pacientes no braço de quimioterapia¹, os pacientes com mesotelioma pleural maligno passam a contar com mais uma alternativa de tratamento.

O CheckMate-743 é o primeiro e único estudo fase 3 no mundo que demonstrou benefícios com a dupla imunoterapia nivolumabe e ipilimumabe no tratamento do mesotelioma pleural maligno irressecável. Na comparação com a quimioterapia, seus resultados denotam o potencial dessa combinação se tornar o novo padrão de tratamento para os pacientes com a doença em primeira linha. Um passo importante, sobretudo por essa ser uma neoplasia com prognóstico desencorajador: mais de 80% dos óbitos acontecem no primeiro ano após a detecção². Com a dupla imunoterapia nivolumabe e ipilimumabe, a sobrevida mediana dos pacientes que responderam ao tratamento no estudo avançou para 18 meses¹.

“A amplitude de nosso portfólio através de uma profunda experiência científica, recursos de ponta e plataformas de descoberta e desenvolvimento nos permitem olhar para o câncer sob todos os ângulos, ampliando a capacidade do corpo de prevalecer sobre doenças graves. Continuaremos trabalhando incansavelmente até que possamos oferecer a cada paciente com câncer uma vida melhor e mais saudável”, finaliza o Crupi.