A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fundação Oswaldo Cruz e Universidade Estadual de Campinas divulgaram um estudo com cerca de 45 mil indivíduos sobre o aumento do consumo de cigarros e de novos fumantes desde o início da pandemia. Segundo o estudo, houve um aumento no consumo de cigarros por 34% dos participantes que já eram fumantes. Do total de pessoas que aumentaram o consumo de cigarros, 6,4% aumentaram até 5 unidades por dia, 22,5% cerca de 10 por dia e 5,1% 20 ou mais por dia.

Mas, antes mesmo do período que estamos vivendo, já se fala muito sobre os malefícios do cigarro. Mas o que poucos sabem é que o vício em nicotina, dentre vários fatores, também está ligado diretamente a genética de cada pessoa, uma vez que a intensidade do efeito causado por ela no organismo depende da atividade dos chamados receptores nicotínicos, que são ativados pela presença da substância. Variações genéticas podem alterar esses receptores, fazendo com que algumas pessoas tenham maior propensão a desenvolver dependência.

Alguns artigos científicos* apontam que, em 44% dos casos, a iniciação ao tabagismo está ligada à genética, 51% em ambiente compartilhado e 5% devido a influências, tanto para homens quanto para mulheres. Mostrando que o vício em nicotina vai além do ambiente externo.

“A genética está intimamente ligada à propensão à dependência de nicotina. A intensidade do efeito causado pela nicotina no organismo depende da atividade dos chamados receptores nicotínicos, que são ativados pela presença da substância. Variações genéticas podem alterar esses receptores, fazendo com que algumas pessoas tenham maior propensão a desenvolver dependência”, explica brevemente o médico Ricardo di Lazzaro Filho, também mestre em genética e sócio-fundador da Genera, sócio-fundador e diretor médico da Genera.

Atualmente, através de uma amostra de saliva, é possível descobrir quais predisposições genéticas o seu organismo pode desenvolver. Propensão à dependência de nicotina, predisposição ao alcoolismo e preferências por horários diurnos e noturnos podem ser detectados através do seu DNA. Nos dias de hoje, alguns testes são capazes de detectar essas tendências, auxiliando as pessoas a terem um diagnóstico médico mais assertivo e complexo. Pioneira no mercado de genômica pessoal, a Genera possui em seus serviços linhas de testes que vão desde saber qual a origem da sua ancestralidade a saber quais doenças você pode vir a desenvolver com o tempo.

Hereditariedade da iniciação ao tabagismo e dependência da nicotina – PubMed (nih.gov)