A terapia renal substitutiva é utilizada em quadros agudos e crônicos, mas pode beneficiar pacientes portadores de disfunções em outros órgãos

A hemodiálise é um dos tratamentos mais frequentes para pacientes com doença renal crônica (DRC). Estima-se que quase 150 mil pessoas no País adotem essa terapia, segundo o Censo Brasileiro de Diálise (CBD), da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). O tratamento é semanal e, para muitos pacientes, precisa ser seguido pela vida toda.

Também conhecida apenas como diálise, esse é o tratamento mais comum entre pacientes com DRC. O procedimento é necessário quando os rins adoecem ou sofrem lesões, comprometendo suas funções, ocasionando um quadro agudo ou crônico.

No caso do apresentador Fausto Silva que recentemente foi internado com insuficiência cardíaca e submetido à dialise, essa terapia substitutiva funciona como um “suporte”, auxiliando o paciente a permanecer estável até que seja realizado o transplante de coração.

“Nós utilizamos o termo Síndrome Cardiorrenal para denominar essa situação, que ocorre quando o indivíduo tem uma insuficiência cardíaca e desenvolve um problema renal, uma disfunção renal secundária à insuficiência cardíaca. O contrário também pode acontecer, um paciente com doença renal desenvolver uma insuficiência cardíaca”, explica Elber Rocha, nefrologista e Responsável Técnico da DaVita Tratamento Renal em Brasília.

A necessidade de hemodiálise em um paciente com síndrome cardiorrenal depende da gravidade da insuficiência renal e da capacidade do rim em eliminar resíduos e excesso de fluidos do corpo.

O nefrologista explica que é uma situação que surge com frequência em pacientes portadores de disfunções em outros órgãos. O paciente, por exemplo, com uma insuficiência hepática, uma cirrose muito avançada, também pode em algum momento precisar de uma terapia de suporte como a hemodiálise.

Na hemodiálise, o sangue do paciente é “filtrado”, eliminando toxinas e excesso de líquido do organismo. A filtragem é realizada por uma máquina, cujo filtro chamado dialisador atua no sangue do paciente. Cada sessão dura cerca de quatro horas e precisa ser realizada ao menos, três vezes por semana.

“Nesse cenário, a diálise acaba sendo uma forte aliada do paciente, enquanto ele se encontra em fila de espera para o transplante cardíaco, porque contribui para que haja uma manutenção do equilíbrio orgânico do paciente. No caso do apresentador trouxe um enorme benefício de mantê-lo estável e permitir que ele consiga chegar com o mínimo de estabilidade clínica até o transplante”, complementa Rocha.

É importante ressaltar que a diálise deve ser realizada em clínicas e hospitais habilitados, para que os riscos de complicações e efeitos colaterais graves sejam ministrados adequadamente durante o procedimento.

Sobre a DaVita Tratamento Renal 

A DaVita é um dos maiores provedores de serviços renais dos EUA e tem ações negociadas na bolsa de Nova Iorque. No mundo, a empresa está presente em 12 países. A companhia chegou ao Brasil em 2015. A companhia conta com mais de 6 mil funcionários e 800 médicos no país. 

Através de 92 clínicas, 07 operações de agudo e 02 centros de acesso vascular, o grupo atende 19 mil pacientes, realizando mais de 3 milhões de tratamentos, 360 mil procedimentos de diálise intra-hospitalar bem como a implementação de milhares de acesso vasculares que são a base para a melhoria profunda de qualidade de vida de seus pacientes. 

Além da atual presença em todas as regiões do País nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, e Distrito Federal, a DaVita Tratamento Renal presta atendimento intra-hospitalar em mais de 350 hospitais em todo o país.