Congresso Oncologia Américas 2025 recebe 1.800 profissionais em três dias de ampla programação sobre tecnologia e inovação centradas no paciente

Entre os dias 7 e 9 de agosto, a Rede Américas, segunda maior rede de hospitais privados do Brasil, reuniu mais de 1.800 profissionais no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, para o 1º Congresso Oncologia Américas. Com uma programação ampla e diversificada, que somou mais de 55 horas de conteúdo científico, distribuídas em quatro salas simultâneas, o congresso apresentou o que há de mais inovador no panorama do tratamento oncológico, com a participação de 100 especialistas nacionais e internacionais.

A noite de abertura foi marcada por uma palestra inspiradora de Drauzio Varella, parceiro da Rede Américas na educação médica continuada, que trouxe reflexões sobre a prática clínica e a importância de cuidar também da saúde física e mental dos profissionais de saúde. Na ocasião, os anfitriões e organizadores do evento, Gustavo Fernandes, vice-presidente de oncologia da Rede Américas, e Romualdo Barroso – head de pesquisa em Oncologia, líder nacional de câncer de mama e presidente do Congresso – deram as boas-vindas aos profissionais de saúde.

“Foi uma honra realizar este evento grandioso poucos meses após o lançamento oficial da Rede Américas. Além de reafirmar a nossa força enquanto grupo, foi uma oportunidade única para atualizar práticas, debater inovações e reforçar que a medicina moderna não se afasta do cuidado humano”, afirma Fernandes.

Nos dias 8 e 9, o Congresso recebeu nomes internacionais de destaque, como o argentino Juan Manuel O´Connor, que apresentou avanços de seus estudos sobre biomarcadores em câncer cólon retal (CCR) e terapia-alvo, e François-Clement Bidard, pesquisador clínico e médico do Instituto Curie, em Paris, reconhecido por seu trabalho em pesquisas que vêm transformando o tratamento de pacientes com câncer de mama hormonal positivo — responsável por cerca de 70% dos casos existentes.

“Esse subtipo de câncer, dependente do estrogênio, é alvo de diferentes terapias há mais de cinco décadas, mas novas drogas e mecanismos de ação mais precisos estão mudando os desfechos clínicos de muitos casos complexos. A presença do especialista francês trouxe aos médicos brasileiros uma oportunidade rara de atualização direta com uma das lideranças mais visionárias nessa área”, explica o presidente do Congresso.

Outro destaque foi a trilha de Gestão de Liderança em Oncologia, no sábado (9/8), que atraiu muitos participantes. Entre os temas, os palestrantes discutiram a incorporação de tecnologias, o acesso à atenção oncológica e como os conceitos de data analytics e inovação tecnológica podem apoiar a tomada de decisão de médicos oncológicos.
“Como vimos ao longo dos painéis, a inteligência artificial e os supercomputadores estão mudando a forma como entendemos e tratamos o câncer. São recursos que nos permitem diagnósticos mais precisos e o desenvolvimento rápido de terapias personalizadas, acelerando avanços que antes levariam décadas. É um salto que só foi possível graças à incorporação estratégica da tecnologia na oncologia — e, na Rede Américas, isso significa oferecer aos pacientes o que há de mais avançado, sem abrir mão do cuidado humanizado”, destaca Barroso.

Para Gustavo Fernandes, que já olha com entusiasmo para a próxima edição, a programação cumpriu seu proposito e deixa marcas do trabalho de qualidade que a Rede Américas vem realizando.  “Foi um encontro único, que reforçou a importância de reunir especialistas para trocar experiências e atualizar conhecimentos em oncologia. Já posso adiantar que em 2026 estaremos de volta, desta vez com a presidência e curadoria de Ana Paula Victorino, diretora científica do Instituto Américas de Ensino e Pesquisa, que trará prontos para ampliar ainda mais o alcance científico e de networking da ação”, conclui.