O médico e tricologista Dr. Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia, mostra quais são as principais causas do problema e informa: quanto mais cedo o homem buscar tratamento, maiores são as possibilidades de não ficar careca
A calvície masculina é um tema que põe medo em muitos homens, independente de qual idade eles tenham. Pensar em ficar careca ou com as conhecidas “entradas” é algo que eles não costumam desejar e, por isso, muitas vezes procuram por produtos que possam desacelerar ou frear essa queda.
Mas o médico e tricologista Luciano Barsanti, presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia e Diretor Médico do Instituto do Cabelo, explica que é imprescindível realizar o diagnóstico da calvície masculina o mais rápido possível, com a finalidade de se adotar o tratamento correto para cada caso.
E em qual idade os homens começam a perder os cabelos?
Não existe uma regra, conforme explica o médico e tricologista. “Esse estigma aterroriza os homens em qualquer idade, até porque, no sexo masculino, não existe uma idade padrão para os primeiros sinais da alopecia, que é quando ocorre essa perda de cabelo. É comprovado estatisticamente que os homens têm uma significativa piora do rareamento dos fios após o 30 anos de idade”, diz o especialista.
Ainda de acordo com Barsanti, geneticamente, oito a cada dez homens são portadores do gene da alopecia androgenética de padrão masculino, que nada mais é do que a calvície.
Porém a genética não é o único motivo causador da perda dos cabelos nos homens. “Desnutrição, alterações metabólicas, uso indiscriminado de anabolizantes, hipo ou hipertireoidismo, infecções, alterações psiquiátricas, doenças crônicas ou tratamentos médicos podem desencadear a perda dos fios”, destaca.
Por isso tudo isso, segundo ele, é preciso buscar tratamento o quanto antes. “É importante que o homem esteja sempre atento aos sinais de alerta, especialmente se não está doente mas possui o componente genético”. E os sinais podem começar como o afinamento e a mudança na textura dos fios. “Os cabelos cacheados ou ondulados tornam-se mais lisos e finos, por exemplo. E, ainda, com a evolução do problema, surgem as entradas mais evidentes e o rareamento no vértex, região occipital da cabeça, a chamada ‘carequinha do padre’”.
Dr. Luciano Barsanti informa que a evolução é rápida se não houver tratamento médico especializado.
Tratamentos disponíveis
Atualmente, com os avanços clínicos observados na Tricologia, disciplina médica que estuda a anatomia, fisiologia e as patologias (doenças) dos cabelos, couro cabeludo e pelos, é possível obter resultados de regressão da calvície bastante satisfatórios quando o diagnóstico é precoce e o tratamento específico iniciado precocemente.
Devido ao avanço da tecnologia, é possível realizar tratamentos que não são invasivos e apresentam altos índices de sucesso. Isso é feito com equipamentos de eletroestimulação que vai desde o bulbo capilar até raiz do cabelo e que consiste em pequenos ‘choquinhos’ no couro cabeludo levando a um aumento da multiplicação capilar.
Outro recurso é a ionização capilar, que promove uma absorção de ativos naturais estimulantes e anti-inflamatórios, sem necessidade de microagulhamento ou agulhas, que provocam sangramento, dor e, em alguns casos, atrofia do couro cabeludo. Outro procedimento não invasivo muito eficaz é o laser de baixo comprimento de onda, o qual tem uma tripla ação terapêutica: estimulante celular, vasodilatador e anti-inflamatório.
“Todas essas alternativas são utilizadas conforme cada caso, separadamente ou conjugadas, e servem para os casos de alopecia androgenética. Cada paciente precisa ser estudado individualmente, para receber o tratamento que atuará em suas necessidades. Nos casos de outras patologias, apenas os médicos e tricologistas, que são especializados, podem atuar com medicamentos e técnicas complementares para que os pacientes sejam atendidos em suas necessidades para recuperarem a saúde capilar”, elucida.
E, por conta dessas possibilidades, Barsanti ressalta que é importante ter o diagnóstico de cada paciente para que, com base nisso, seja possível determinar o tratamento específico. Para isso, é necessário consultar um médico e tricologista aos primeiros sinais da queda de cabelo.
Sobre o Instituto do Cabelo
O Instituto do Cabelo é uma clínica médica, registrada no CRM sob o número 38045, especializada no tratamento capilar de homens, mulheres e crianças.
À frente dos trabalhos estão o Dr. Luciano Barsanti e a Dra. Marcia Cecilio.
O currículo do Dr. Luciano Barsanti dispensa quaisquer outras apresentações. Médico e Tricologista, ele é Presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia “SBTri”, membro titular do American Hair Loss Council – USA e da Sociedade Italiana de Tricologia, além de membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia. É Diretor Médico do Instituto do Cabelo.
Junto a ele está a Dra. Marcia Cecilio, Diretora Científica do Instituto do Cabelo. Médica e Tricologista, ela é membro titular do American Hair Loss Council – USA, membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, e membro da Sociedade Brasileira de Tricologia “SBTri”.
O protocolo médico do Instituto do Cabelo utiliza métodos não-invasivos para diagnóstico do problema capilar e seu melhor tratamento. Isso significa que a recuperação da saúde dos cabelos se faz sem injeções no couro cabeludo (mesoterapia), cirurgias, técnicas artificiais de entrelaçamento ou próteses.
No tratamento não-invasivo, são utilizados equipamentos para eletroestimulação do bulbo do cabelo e desobstrução do óstio (orifício) capilar.
Métodos avançados de diagnóstico: Para a detecção dos problemas capilares envolvidos, o paciente é submetido à consulta médica e ao exame tricológico, por meio de scanner do couro cabeludo, e à microscopia da raiz capilar (bulbo). A partir desse diagnóstico, o paciente é encaminhado ao tratamento.
Tratamento: No tratamento não-invasivo, são utilizados equipamentos pra eletroestimulação do bulbo do cabelo e desobstrução do óstio (orifício) capilar. O Instituto do cabelo utiliza tecnologia de laser de baixo comprimento de onda para a recuperação capilar.
O FDA Americano avaliza o laser de baixa penetração como uma das tecnologias para o tratamento de recuperação capilar. A técnica chama-se LLLT (Low Level Laser Therapy), também conhecida como laser frio. Estudos científicos internacionais demonstraram o aumento da multiplicação celular da raiz do cabelo, aumentando a velocidade de crescimento dos fios e melhorando a densidade capilar, a partir desse tratamento.
Outras terapias auxiliares são adotadas para que o tratamento se potencialize, já que os pacientes podem necessitar de atendimento multidisciplinar que, apenas a partir de uma consulta médica, serão indicados.
O Instituto do cabelo oferece atendimento específico para a recuperação capilar após a gravidez, bem como para os mais variados casos de alopecia.
Todo o tratamento é acompanhado e supervisionado por um médico e tricologista.