Produtos de limpeza, ácaros, fungos, pelos de animais e resíduos de insetos estão entre os principais gatilhos da doença

Com a proximidade do inverno aumenta a preocupação de médicos e especialistas com a incidência de doenças respiratórias e alergias, principalmente no atual cenário em que o isolamento social, necessário para ajudar a conter a pandemia da Covid-19, tem mantido as pessoas mais tempo dentro de casa. É que a poluição doméstica, dependendo dos hábitos das famílias, pode ser tão prejudicial para os pacientes alérgicos quanto a poluição do ar no ambiente externo.

A pneumologista Angela Honda, líder de Programas Educacionais da Fundação ProAR, diz que em alguns países a poluição indoor pode ser até cinco vezes maior do que ao ar livre por causa do acúmulo de agentes biológicos. “Eles são representados por fungos, ácaros, pelos de animais e insetos e podem ser encontrados em carpetes, tapetes, cortinas, cobertores, almofadas e bichinhos de pelúcia, além de roupas que ficam guardadas muito tempo no armário”, exemplifica a especialista. “A rinite é uma reação exagerada do organismo, mas não pode ser encarada como normal. Quem tem alergia não deve se conformar. Ela é uma doença e precisa ser tratada”, destaca Honda.

O Brasil está entre os países que apresentam as maiores taxas de prevalência de asma e de rinite alérgica no mundo. Segundo o International Study of Asthma and Allergies (ISSAAC), a rinite compromete cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes brasileiros. O mesmo estudo mostra a estreita relação da asma com a rinite: 80% dos pacientes asmáticos têm rinite alérgica e, por isso, os cuidados com a doença não podem ser desprezados. “O paciente alérgico geralmente respira pela boca e isso afeta o padrão de sono porque ele não entra na fase REM, que é quando ocorre o descanso profundo. A consequência disso é irritabilidade e sonolência ao longo do dia e, no caso das crianças, dificuldade de aprendizagem por falta de concentração”, pontua a médica.

Como respirar melhor dentro de casa

Para evitar crise de rinite alérgica, a pneumologista Ângela Honda dá algumas dicas:

• Passar pano úmido na casa todos os dias

• Evitar o uso excessivo de produtos de limpeza

• Utilizar aspiradores de pó em substituição às vassouras – Quanto mais limpo o ambiente, melhor!

• Evitar tapetes, carpetes, cortinas, almofadas e bichos de pelúcia

• Evitar contato com livros antigos e nunca armazená-los no quarto

• Trocar as roupas de cama com regularidade

• Usar capas impermeáveis em travesseiros e colchões

• Evitar velas, incensos e outros tipos de aromatizantes de ambiente.

Proteção a mais

O uso de máscaras faciais nos espaços públicos durante a pandemia vem demonstrando a eficiência das barreiras físicas na redução dos casos de crises de asma e alergias. “O nariz tem a função de filtrar, aquecer e hidratar o ar que vai para os nossos pulmões. Mas quando os agentes alérgenos entram pelas vias aéreas, eles provocam uma reação inflamatória, irritando a mucosa do nariz e prejudicando todo esse processo”, explica a pneumologista.

Existem alguns produtos que também funcionam como uma barreira mecânica, como o Filtrair® Prevent, que faz parte da linha respiratória da farmacêutica Zambon, Ele cria uma barreira protetora nasal contra alérgenos e antígenos presentes no ar, sendo eficaz contra os sintomas da rinite alérgica. Com tecnologia exclusiva e patenteada11-13, o produto tem formulação em spray e libera finas partículas de celulose inerte micronizada (hidroxipropilmetilcelulose – HPMC) e hortelã1-5.

Quando aplicada no nariz, a substância entra em contato com a umidade da parede nasal criando uma barreira protetora contra os efeitos clássicos da rinite (coriza, espirros, prurido e obstrução nasal), ocasionados por alérgenos como ácaros, poeira, fungos e pelos de animais. Filtrair® Prevent pode ser utilizado por adultos e crianças (acima de 18 meses), inclusive gestantes e lactantes.2-3-5

Aprovado pela Anvisa e com preço de R﹩ 46,90 a unidade, Filtrair® Prevent já está disponível nas principais redes de farmácias do país.

Referências:
• Josling P, Steadman S. Use of Cellulose Powder for the Treatment of Seasonal Allergic Rhinitis. Advances in Therapy. 003; 20(4):p213-219.Folheto do Produto Filtrair Prevent®
• Emberlin JC, Lewis RA. A double blind, placebo controlled trial of inert cellulose powder for the relief of symptoms of hay fever in adults. Curr Med Res Opin. 2006 Feb;22(2):275-85. doi: 10.1185/030079906X80440.
• Emberlin JC, Lewis RA. A double blind, placebo-controlled cross over trial of cellulose powder by nasal provocation with Der p1 and Der f1. Curr Med Res Opin. 2007 Oct;23(10):2423-31. doi: 10.1185/030079907X231144.
• Zakharzhevskaya TV, Sidorenko IV, Treskunov VK, Karaulov AV. Efficacy and safety of medical device Nasaleze in prevention and treatment of persistent allergic rhinitis in adults and children. Poster apresentado no XVI Congress for Man and Drugs em Moscou, em abril de 2009.
• Joslin P, Church MK, Todor A. Popov TA. In vitro study of the adsorption of 2.5 μm particles (PM2.5) by hydroxy-propyl-methyl-cellulose powder (HPMC). Poster apresentado no Congresso AAAAI em São Francisco, Estados Unidos da America,Fevereiro de 2019.