Médico da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) explica os principais exames que são necessários por faixas etárias.

Ao menos 158 doenças mais comumente conhecidas podem ser pesquisadas e diagnosticadas por exames laboratoriais, mas uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) revelou que 72% dos pacientes com doenças crônicas só descobriram o problema após o aparecimento de sintomas, evidenciando que os acompanhamentos prévios preventivos ainda precisam melhorar no pais. No Dia Nacional da Saúde, celebrado em 5 de abril, a Sociedade reforça o quanto a prevenção por meio de exames laboratoriais rotineiros é importante.

A realização de exames laboratoriais periódicos é vital. Existem diversos e os médicos que acompanham a saúde do paciente devem indicá-los. Mas os mais básicos são os exames de glicemia e hemoglobina glicada, que mostram problemas relacionados à glicose, perfil lipídico, indicando colesterol total e frações e triglicerídeos e a avaliação da função renal, medindo-se ureia e creatinina.

Outro exame de suma importância é o Papanicolau ou “preventivo” da mulher, que mostra a possibilidade de câncer de colo de útero. Exame de HIV, que detecta o vírus da Aids e o de hepatites também são importantes de serem realizados quando há risco de contaminação. Para os homens, a medição de Antígeno Prostático Específico (PSA) na idade adulta também é um exame complementar indicado.

“Os exames preventivos auxiliam no diagnóstico precoce de doenças crônicas, levando ao controle e tratamento adequado, aumentando as chances de cura. Envelhecer com saúde deve ser um planejamento feito durante todas as fases da vida das pessoas. Nossa luta é que as pessoas façam mais checkups preventivamente tomando a decisão de buscar médicos mesmo quando não estão com sintomas aparentes, doentes, porque muitas doenças são silenciosas e somente apresentam sintomas tardiamente, em fases avançadas. Quem se previne, pode evitar doenças crônicas”, enfatiza o diretor de Ensino da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), o médico patologista clínico,  Leonardo Vasconcellos.