• Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que 11 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência da doença;
  • Conheça soluções que atuam durante toda a jornada do paciente séptico

O dia 13 de setembro é marcado mundialmente pela conscientização da sepse, doença caracterizada por um conjunto de manifestações graves em todo o organismo em resposta a uma infecção causada por bactérias, vírus, fungos, parasitas ou protozoários. Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que 11 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência da doença, no Brasil, segundo dados do Instituto Latino-americano de Sepse (ILAS), foram registrados 430.000 casos em UTIs, com uma letalidade de 55%, ou seja, 230 mil mortes ao ano.

Para o Dr. Luciano Cesar Azevedo, Professor Livre-Docente Disciplina de Emergências Clínicas da Universidade de São Paulo e Médico Pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein, diversos tipos de infecção podem levar ao quadro de sepse, inclusive as mais comuns, como pneumonia e infecções urinárias. “Os casos mais críticos ocorrem em pessoas que já estão hospitalizadas e vulneráveis”, relata o médico.

Os sintomas de Sepse variam conforme o grau de evolução do quadro clínico do paciente, entre os mais comuns estão: febre, aumento da frequência cardíaca e diminuição da pressão arterial. Outros sinais possíveis da síndrome, e podem ser comprovadas mediante exames clínicos, são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no número de plaquetas.

A condição sistêmica atinge pessoas de todas as idades e o início de medicações e terapias focadas no controle das bactérias já na primeira hora de diagnóstico, são determinantes para a melhora do quadro clínico do paciente.  “O tratamento inicial da sepse deve ser realizado com antibióticos para eliminar as bactérias no sangue e interromper o fator de estímulo ao processo inflamatório. Quanto mais rápido se inicia o tratamento, maior é a chance de sucesso”, informa Azevedo. Monitoração hemodinâmica com parâmetros dinâmicos e cristaloides balanceados também são as recomendações importantes do ILAS no tratamento precoce da sepse, acrescenta o especialista.

A Baxter, líder global em tecnologia médica, tem um portfólio completo para atender toda a jornada do paciente séptico, desde o momento em que ele entra na unidade de saúde até a alta, cobrindo toda a linha de cuidado. As soluções vão desde monitores de sinais vitais, item importante na detecção precoce que pode indicar a sepse, a softwares que integram tecnologias, garantindo assim a segurança ao paciente.

 “A Baxter oferece soluções equilibradas que trazem benefícios clínicos aos pacientes sépticos, como a hidratação venosa balanceada, que hoje é uma das recomendações da Surviving Sepsis Campaigniniciativa global para reunir organizações profissionais na redução da mortalidade por sepse, cujo manejo correto resulta em desfechos positivos”, informa o Dr Danilo Klein, gerente médico da Baxter.

Outra solução são os monitores hemodinâmicos não invasivos que permitem que os pacientes sejam monitorados quando chegam à emergência e durante toda a sua estadia nas unidades hospitalares, permitindo aferição de débito cardíaco e indicando a necessidade desse paciente receber ou não mais fluído.

“Uma disfunção bastante frequente nos pacientes sépticos internados na UTI é a injúria renal aguda, cujo tratamento é a terapia de suporte renal em 10% destes pacientes. A Baxter oferece a terapia de substituição renal contínua (CRRT), membranas para purificação sanguínea discutida na Surving Sepsis Campaign e recentemente foi lançada a membrana de remoção de CO2, cujo pacientes sépticos com disfunção respiratório também podem se beneficiar” informa Fernanda Carrara, consultora científica da Baxter.

 O portfólio da Baxter ainda conta com camas e superfícies preparadas e desenhadas para atender pacientes, equipamentos que reduzem a incidência de lesão por pressão e diminuem o risco de quedas. “Temos um software que conecta todas essas soluções e permite que os profissionais de saúde identifiquem precocemente se haverá piora do quadro clínico, além de medicamentos como antibióticos e sedativos”, completa Danilo.