A asma é uma doença crônica, inflamatória, que acomete os brônquios e causa dificuldade para respirar ou falta ar, sensação de aperto no peito, tosse, entre outros sintomas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo, 300 milhões de pessoas, tanto adultos quanto crianças, são asmáticos, sendo a quarta maior causa de internação no Brasil e a terceira entre crianças e adultos jovens. Um problema de saúde mundial que ganhou o dia próprio (2/5), com o objetivo de esclarecer as dúvidas da população e ajudar a prevenir o agravamento dos seus sintomas.
Ronaldo Macedo, pneumologista do Vera Cruz Hospital, explica que o principal desafio é o controle total das crises. “O principal medicamento utilizado é o corticoide inalatório, associado aos broncodilatadores também por inalação. O grande problema é que cerca de 4% dos asmáticos graves não conseguem controlar a doença e estão sempre em crises, que, muitas vezes, exigem internação e medicação de longo prazo, mas causadoras de efeitos colaterais”, pontua.
O especialista, disponível para entrevistas, destaca ainda que, nos últimos dois anos, surgiram novas terapias imunobiológicas, inclusive para asma alérgica, asma eosinofílica e para não eosinofílica, que não existia até então. “Temos cinco imunobiológicos para o tratamento da asma grave, cada um com um alvo específico, que chamamos de terapia-alvo, e auxiliam no controle da doença e proporcionam uma mudança de qualidade de vida enorme ao paciente”, conclui.
*Ronaldo Macedo (CRM 111829), pneumologista do Vera Cruz Hospital