A data comemorativa surgiu em 2008 pela Confederation of Meningitis Organisations (CoMO) para conscientização por ser uma doença global e grave

O dia 24 de abril é marcado como o Dia Mundial de Combate à Meningite com o objetivo de aumentar a conscientização sobre essa doença que pode ter consequências graves se não for tratada adequadamente.

A meningite é uma infecção que afeta as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Embora seja uma condição séria, é importante destacar que a maioria dos casos pode ser tratada com sucesso se diagnosticada precocemente e a maioria dos pacientes se recupera completamente, no entanto, pode ser uma condição grave e potencialmente fatal se ajuda médica não for procurada.

“Com sintomas iniciais semelhantes ao de uma gripe comum – febre, dor de cabeça e prostração – é extremamente importante estar atento à progressão rápida dos sintomas”, diz dra Samira Apóstolos Pereira, coordenadora do núcleo de neurologistas da USP, que compõe o corpo clínico da EVCITI, em São Paulo, clínica pertencente ao Grupo CITA (Centros Integrados de Terapia Assistida). “É essencial reconhecer os sinais precoces da meningite para buscar assistência médica imediata como dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço e variação no nível de consciência”, explica a neurologista.

A meningite pode afetar pessoas de todas as idades e em alguns casos, mesmo com tratamento, pode deixar sequelas permanentes, como perda auditiva, dificuldades de aprendizado e outros problemas neurológicos.

“Atualmente, já existem vacinas disponíveis que protegem contra os principais tipos de meningite, como a vacina contra o meningococo e o pneumococo e aqui na clínica EVCITI oferecemos ambas”, diz a especialista. Quanto à transmissão da doença, ela pode ser transmitida em qualquer ambiente, através do contato com as secreções respiratórias de uma pessoa infectada.

Dra Samira Luiza Apótolos Pereira é neurologista e coordenadora do núcleo de neurologistas da Clínica EVCITI pertencente ao Grupo CITA (Centros Integrados de Terapia Assistida), referência em tratamentos de doenças autoimunes no BrasilÉ médica neurologista do Grupo de Doenças Desmielinizantes e autoimunes do sistema nervoso do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).