E se for câncer infantil? GRAACC orienta pais e responsáveis a identificar os principais sintomas da doença

• No mês em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (23/11), doença que registra mais de 8 mil novos casos anualmente no Brasil, instituição lança cartilha esclarecendo os sintomas mais comuns, que muitas vezes passam despercebidos pelos pais;

• Anemia, manchas roxas, nódulos, aumento de volume nas pernas, coxas e barriga e dor de cabeça que persistem por dias podem ser confundidos com doenças comuns da infância;

• É importante investigar o mais rápido possível os sintomas; quanto mais cedo o câncer infantil for detectado, maiores serão as chances de cura que, no caso do Hospital do GRAACC, alcança índice médio de 70%.

No mês de novembro, no dia 23, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil. A data foi instituída para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce nos casos de câncer infantojuvenil que, com sintomas comuns às doenças de infância, nem sempre são identificados num estágio inicial.

“Quanto mais cedo for detectado, maiores serão as chances de cura da doença que, no caso do Hospital do GRAACC, ultrapassam 70%. Para isso é muito importante que pais e responsáveis fiquem atentos a sinais como palidez, manchas roxas, nódulos, aumento de volume nas pernas, coxas e barriga e dores de cabeça frequentes. Não esperem para levar a criança ao médico, principalmente quando qualquer um desses sinais persistam por mais de uma semana”, orienta a Dra. Monica Cypriano, Diretora Clínica do Hospital do GRAACC, referência nacional no tratamento de casos de alta complexidade de câncer infantojuvenil.

Se não for detectada em estágio inicial, o câncer infantojuvenil pode crescer rapidamente e dificultar um bom desfecho clínico. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 8.460 novos casos de câncer infantojuvenil para cada ano do triênio 2020/2022.

Avanços no tratamento – Chances de cura saltaram de 40% para 70%

Uma das principais referências do país no tratamento e cura do câncer infantojuvenil, o Hospital do GRAACC foi criado em 1991, período em que as chances de cura da doença, na cidade de São Paulo, eram de aproximadamente 40%, de acordo com o Ministério da Saúde. Atualmente o Hospital trabalha com um patamar de mais de 70%. Isso só foi possível por conta da estrutura e excelência do Hospital.

O Hospital do GRAACC tem registrado diversos avanços no combate aos tipos de câncer de maior incidência em crianças e adolescentes como, por exemplo, as leucemias, que representam 25% de todos os casos de câncer infantil; o câncer ósseo (osteossarcoma), com redução nas amputações e aumento dos tratamentos conservadores; câncer nos olhos (retinoblastoma), com redução de extração de olhos com tumores por conta da técnica de quimioterapia intra-arterial, procedimento que o GRAACC foi pioneiro no país há 10 anos; o centro de transplantes de medula óssea, que já realizou mais de 830 procedimentos, entre outros avanços.

Cartilha “E se for câncer infantil?”

O Hospital do GRAACC lançou uma cartilha intitulada “E se for câncer infantil? Os sinais da doença e as chances de cura“, com o objetivo de disseminar o conhecimento sobre este tipo de câncer, tratamentos, chances de cura e esclarecer as principais características dos tipos de maior incidência entre crianças e adolescentes.

“Elaboramos a cartilha focando as especificidades do câncer infantojuvenil, além de informações sobre os tipos de tumores mais comuns e os principais sinais que podem indicar a existência da doença. Queremos que a publicação seja uma fonte de consulta para pais, pediatras e outros profissionais de saúde”, comenta a Dra. Monica Cypriano, que é também a autora do projeto. A cartilha está disponível para download no link: https://bit.ly/36r3oMD

Atenção aos sinais

Alguns sintomas de câncer infantojuvenil são parecidos e muitas vezes confundidos com doenças comuns da infância. Por isso, é importante ficar atento em casos de:

• Manchas roxas e caroços pelo corpo.

• Dores nos ossos, principalmente nas pernas, com ou sem inchaço.

• Perda de peso.

• Aumento ou inchaço na barriga.

• Palidez inexplicada e fraqueza constante.

• Aumento progressivo dos gânglios linfáticos.

• Dores de cabeça, acompanhadas de vômitos.

• Febre ou suores constantes e prolongados.

• Distúrbios visuais e reflexos nos olhos.