No Brasil, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) afeta 6 milhões de pessoas. Dificuldades para diagnóstico e adesão aos tratamentos estão entre os principais agravantes
Em 20 de novembro foi lembrado o Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), patologia caracterizada pela obstrução do fluxo de ar nos pulmões, provocada por fumaça de cigarro ou outros compostos nocivos à saúde respiratória. A estimativa, no Brasil, é de que cerca de 40 mil pessoas morram anualmente por conta da DPOC, o que já representa quatro óbitos por hora, e torna-se uma preocupação cada vez maior entre os especialistas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), atualmente, o Brasil tem 6 milhões de pessoas que convivem com a DPOC. Esta patologia é conhecida por aumentar o risco de gravidade da Covid-19. Além disso, “houve diminuição de consultas desses pacientes nesse período de pandemia”, como comentou Franco Martins, pneumologista e gerente médico da GSK, o que reforça ainda mais a importância de cuidados e da adesão aos tratamentos.
“O Dia Mundial da DPOC é uma data em que precisamos esclarecer para as pessoas o que é a doença, ampliar o conhecimento e alertar para o diagnóstico precoce. Com isso, os pacientes podem fazer um tratamento e melhorar muito sua qualidade de vida”, reforça o especialista.
CAMPANHA E NOVO TRATAMENTO
Com o compromisso social voltado à saúde respiratória, a GSK, desde junho, em parceria com a SBPT, a Fundação ProAr, a Associação Crônicos do Dia a Dia, o UOL, o Portal Drauzio Varella, o Minha Vida, as Avós da Razão e o Avosidade, lançou uma campanha intitulada “DPOC – Informação Inspira”, para levar informações consistentes à população sobre o real impacto da doença, popularmente conhecida como enfisema pulmonar, e que, na próxima década, poderá ser a terceira principal causa de morte em todo o mundo. Voltada para o público em geral, a campanha dispõe de uma série de conteúdos no portal (https://www.dpocinformacaoinspira.com.br) dedicado às questões mais relevantes desta patologia, ainda muito subdiagnosticada.
Outra novidade aos pacientes com DPOC é a chegada de uma opção inovadora de tratamento, que pode impactar muito a qualidade de vida de quem tem DPOC: o Trelegy, principal lançamento da GSK na área respiratória, nos últimos 20 anos. Essa nova terapia traz como principal diferencial uma combinação inovadora de três moléculas – furoato de fluticasona, umeclidínio e vilanterol – juntas em um único inalador, utilizado apenas uma vez ao dia. “O paciente utiliza uma vez ao dia. Melhora a adesão ao tratamento, tornando a rotina dessas pessoas mais confortável. Além disso, as pesquisas mostraram redução das taxas de crises e hospitalizações em um cenário específico”, afirma Franco Martins.
DPOC
A DPOC, como dito, é caracterizada por obstrução do fluxo de ar nos pulmões e costuma ser provocada por fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença não tem cura, mas é prevenível e tratável. A condição é, comumente, confundida com os sinais do processo de envelhecimento e do tabagismo, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, 64 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo, enquanto 3 milhões já foram a óbito por conta da enfermidade. No Brasil, 61% das pessoas afetadas relataram visitas frequentes à emergência por exacerbação, um fator que aumenta o risco de mortalidade. Além disso, 25% precisaram de hospitalização pelo mesmo motivo.