Crônica, imunomediada, não contagiosa e incapacitante, a psoríase atinge cerca de 5 milhões de brasileiros em sua maioria, pessoas jovens – de 20 a 40 anos – em plena idade produtiva. Ela é marcada por lesões na pele que geram vergonha em relação ao corpo. Causando dor em áreas sensíveis como solas e palmas, a psoríase dificulta as atividades do dia a dia, a rotina do trabalho, os momentos de lazer e as relações sociais[1]. Apesar de ser uma doença grave, ela tem tratamento e com adesão, é possível ficar livre dos sintomas e conquistar mais qualidade de vida.
A jornada do paciente pode ser marcada por diversos desafios. Um deles é a pré-disposição para o aparecimento de outas doenças. “Quando falamos de psoríase não estamos falando apenas de doença de pele, estamos falando de uma doença sistêmica. Isso quer dizer que ela afeta todo o corpo humano, ao invés de apenas um órgão ou região, e causa efeitos variados. Por isso, elas são associadas a múltiplas comorbilidades.”, alerta Dra. Juliana Leal, dermatologista do Rio de Janeiro especialista no tratamento da psoríase.
Mais de 50% dos pacientes com psoríase apresentam uma ou mais comorbidades. Dados mostram que 11% dos pacientes com doenças inflamatórias intestinais, como doença de Chron e Retocolite Ulcerativa, têm psoríase. Crianças com doença de Crohn são 5x mais propensas a desenvolver psoríase do que outros membros da população[2]. Outras doenças também podem estar relacionadas, como depressão e ansiedade, e não é de hoje que se reconhece que as doenças crônicas da pele e os distúrbios de saúde mental são frequentemente relacionados. O que muita gente não sabe é que o microbioma intestinal também pode mediar a conversa cruzada entre o sistema imunológico e o sistema nervoso, o chamado conceito do eixo intestino-cérebro-pele[3]. “O conhecimento atual é de que intestino, cérebro e pele estão intimamente ligados e conversam entre si. Se um deles estiver em desalinho, o outro pode sofrer as consequências, e vice-versa”, complementa a especialista.
Outras doenças também podem estar relacionadas, como doença hepática gordurosa não alcoólica, doença renal crônica, doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e hipertensão. Por isso a abordagem multidisciplinar é fundamental. Isso mostra mais uma vez a importância do diagnóstico precoce, a busca pelo especialista correto e a escolha do tratamento adequado desde a descoberta dos primeiros sinais da doença.
Causas e Sintomas
O surgimento dos sintomas é imprevisível, podendo ter gatilhos ambientais além de fatores genéticos contribuindo para o aparecimento da doença. A psoríase é causada por predisposição genética associada a fatores externos e comportamentais como infecções bacterianas e virais e estresse emocional[4]. “Os principais sintomas da psoríase em placas, a forma mais comum da doença, são lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos”, explica a dermatologista.
Tratamento adequado
Entre as terapias disponíveis estão as medicações tópicas (cremes e pomadas) e fototerapia (banhos de luz), as medicações orais, e os medicamentos biológicos. Como opção terapêutica para os pacientes que apresentam psoríase de moderada a grave, cerca de 20% deles, os imunobiológicos chegaram como um grande avanço no tratamento da doença. Eles atuam em alvos específicos envolvidos no processo inflamatório, amenizando os sinais e sintomas dessa doença. [5]
Esses medicamentos são produzidos a partir de organismos vivos por meio de processos biotecnológicos. Atualmente, é possível produzir medicamentos biológicos de atuação altamente específica. Os chamados anticorpos monoclonais, por exemplo, funcionam de forma dirigida contra alvos específicos da psoríase, diferente de outros medicamentos. “Como médicos precisamos nos atualizar sobre o que há de novo no tratamento das doenças psoriásicas. É fundamental que o paciente tenha acesso a informações de qualidade sobre a doença, dialogue abertamente com o especialista e busque atendimento multidisciplinar se for o caso. Só assim é possível chegar ao tratamento mais adequado, seguro e eficaz para a fase em que a sua doença se encontra, além de conquistar mais qualidade de vida. Não podemos mais tolerar que o paciente sofra com a quantidade de opções terapêuticas disponíveis atualmente”, finaliza a especialista.
Para mais informações sobre a psoríase: https://www.janssen.com/brasil/Transforme-Psoriase
Sobre a Janssen
Na Janssen, estamos criando um futuro no qual as doenças são parte do passado. Somos a empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, trabalhando incansavelmente para fazer com que esse futuro seja uma realidade para pacientes de todos os lugares. Combatendo as doenças com ciência, melhorando o acesso com engenhosidade e curando a falta de esperança com paixão. Focamos nas áreas da medicina em que podemos fazer a maior diferença: Oncologia e Hematologia; Imunologia; Neurociência; Doenças Infecciosas e Vacinas; Hipertensão Pulmonar; Doenças Cardiovasculares e Metabólicas. Para saber mais, acesse https://www.janssen.com/brasil/. Siga a Janssen Brasil no Instagram, Facebook e LinkedIn, e também a página de Carreiras J&J Brasil no Instagram, Facebook e LinkedIn.
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Referências:
[1] https://www.sbd.org.br/psoriase/
[1] Silverberg Ther Clin Risk Manag 2009;5:849-56. 5.Tollefson et al. Pediatr Clin N Am 2014;61:261-77
[1] https://link.springer.com/article/10.1007/s13555-020-00466-9