Informações adicionais fornecidas pelos resultados dos exames podem auxiliar na identificação mais clara da lesão
Nem sempre a avaliação física é suficiente para que o profissional de terapia ocupacional consiga identificar a lesão com a clareza necessária. As informações adicionais que os exames de imagem fornecem, facilitam o diagnóstico e o tratamento e podem ajudar na escolha da reabilitação mais adequada.
Segundo um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), durante todo o ano de 2021, 12% dos exames de imagem realizados pela Fundação — ultrassonografia, ressonância magnética, raio-x e tomografia computadorizada -, foram utilizados de maneira ortopédica para ajudar na identificação de possíveis lesões que poderiam exigir intervenção de reabilitação, ou seja, com enfoque musculoesquelético.
“A partir do diagnóstico feito, é possível que um médico especialista e o terapeuta ocupacional trabalhem em conjunto para reabilitar o paciente da melhor forma possível. Por isso, os exames complementares são muito importantes para que o terapeuta saiba embasar as suas decisões a partir da verificação do local e da dimensão de cada lesão”, explica Dr. Igor Santos, médico radiologista e superintendente de inovação da Fidi.
Em 2020, foram realizados cerca de 46 milhões de exames de imagem complementares, segundo o último Mapa Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), divulgado em 2021.