O Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla tem o objetivo de dar maior visibilidade à doença e informar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.

Em 30/05 é celebrado o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, doença que atinge 8,69 pessoas a cada 100 mil no Brasil e costuma afetar pessoas mais jovens, sobretudo mulheres1. Quando um tratamento adequado não é realizado, a Esclerose Múltipla pode provocar dificuldades motoras e sensoriais significativas2. A data é um marco e um convite para promover a conscientização sobre o assunto.

Confira abaixo algumas das principais dúvidas sobre a Esclerose Múltipla:

A Esclerose Múltipla é uma doença mental?

A Esclerose Múltipla não é uma enfermidade mental, não significa demência e tampouco é contagiosa. Trata-se de uma doença neurológica inflamatória crônica3, que ocorre quando o organismo ataca o próprio sistema nervoso central, gerando um processo inflamatório que danifica a bainha de mielina, uma membrana que envolve e isola as fibras nervosas. Dessa forma, a transmissão dos impulsos nervosos para o resto do corpo fica prejudicada, podendo causar lesões no cérebro e na medula espinhal3.

A Esclerose Múltipla é uma doença de pessoas idosas?

Essa doença acomete usualmente adultos jovens, dos 20 aos 50 anos de idade, com pico aos 30 anos1. Os sinais da esclerose múltipla são diversos e nem sempre são os mesmos para todos4. Os pacientes podem apresentar visão turva ou a ter a perda da visão por um curto período, sentir movimentos involuntários de contração muscular, dormência e formigamento nos braços e pernas1. Além disso, podem apresentar tontura e fadiga excessiva, dificuldades motoras como falta de coordenação, desequilíbrio e tremores e problemas de memória e concentração1.

Existe um exame para o diagnóstico?

Não existe um exame único para confirmar a doença5. A confirmação do diagnóstico deve ser feita com a combinação de alguns exames, como de sangue, testes de função neurológica, ressonância magnética e punção lombar6. Com isso, busca-se eliminar hipóteses que provoquem sintomas similares e possam ser confundidas com a Esclerose Múltipla.

Existe cura?

A esclerose múltipla não tem cura, mas os sintomas da doença podem ser controlados. O tratamento busca atenuar os efeitos e desacelerar sua progressão. Dessa forma, o paciente pode ter uma melhora significativa na qualidade de vida.7