A Federação Brasileira de Hospitais (FBH) manifestou apoio ao programa ‘Agora Tem Especialistas’, relançado pelo Governo Federal no último dia 30, com o objetivo de ampliar o acesso da população à atenção especializada no Sistema Único de Saúde (SUS) e reduzir as filas de espera. A entidade avalia que a proposta representa um avanço importante e vai ao encontro de pautas históricas defendidas pela federação, especialmente a necessidade de integração entre os setores público e privado da saúde.
Para o presidente da FBH, Reginaldo Teófanes, o momento é estratégico. “O Brasil só tem a ganhar com a construção de políticas públicas que reconheçam a capacidade instalada da rede hospitalar privada, sobretudo nos municípios do interior. Mais da metade dos hospitais privados do país atendem pelo SUS, sendo a única referência de média e alta complexidade em centenas de cidades. Esse potencial precisa ser melhor aproveitado em favor do cidadão”, afirma.
Como uma de suas frentes de atuação, a FBH destaca a parceria firmada, no ano passado, com o CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), que tem como foco a troca de experiências e o fortalecimento da articulação entre as redes pública e privada no sistema de saúde. A federação já solicitou uma agenda com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para discutir de forma propositiva a participação dos hospitais privados na execução do programa.
Segundo a FBH, o acesso qualificado a médicos especialistas permite diagnósticos mais precoces, o que reduz custos com internações e cirurgias desnecessárias, além de promover melhores desfechos clínicos. “A ampliação desse tipo de atendimento é uma estratégia inteligente, que gera economia para o sistema e melhora a qualidade da assistência. Além disso, e tão importante quanto, o programa possibilita aos hospitais que muitas vezes atuam com certa ociosidade possam ampliar a sua atuação”, completa Teófanes.
Ele acrescenta que a entidade reforça seu compromisso com a construção de uma saúde mais forte, inclusiva e resolutiva, pautada pela colaboração entre todos os entes do sistema. “É hora de unir forças e superar barreiras históricas. A população não pode mais esperar”, conclui o presidente da FBH.
Assessoria/FBH
