Caio Marengoni, Fisioterapeuta e Diretor Clínico do Instituto RV destaca as diferenças das pisadas e como identificar o seu tipo. Confira

Muitas vezes, a saúde dos pés é negligenciada quando se trata de bem-estar, porém, eles desempenham um papel importante na qualidade de vida. Desde os primeiros passos na infância, medidas simples podem prevenir complicações relacionadas aos diferentes tipos de pisadas. Mesmo que os sintomas não sejam inicialmente evidentes, as pessoas com pisadas pronadas ou supinadas podem enfrentar impactos negativos nos pés. As consequências dessas pisadas podem passar despercebidas devido à resiliência do corpo humano às demandas do cotidiano.

“Conhecer sua pisada é como encontrar a chave para um caminhar mais confortável e sem dores” destaca o fisioterapeuta e Diretor Clínico do Instituto RV, Caio Marengoni. Que destaca também. “O uso da palmilha adequada, bem como o seu melhor calçado, pode mitigar os níveis de dores, com isso, possibilitar um caminhar mais tranquilo. O tênis certo não é apenas um acessório, é o seu parceiro de jornada nas ruas”, destaca.

Com o avanço da tecnologia, muitas marcas têm ampliado seu mercado ao lançar palmilhas específicas para as pessoas que possuem a pisada pronada ou supinada. No entanto, é de suma importância ressaltar que usá-las sem conhecer o seu grau de pronação pode não trazer os benefícios esperados e sim problemas com relação à saúde dos pés, acarretando dores. De acordo com Marengoni, atendimento individualizado é importante para identificar o foco do problema.

“Cada atendimento é único. Analisamos as necessidades individuais de cada paciente e desenvolvemos a abordagem de tratamento mais adequada para cada caso. A tecnologia é integrada ao nosso programa de tratamento, visando proporcionar aos pacientes as mais avançadas opções no tratamento conservador de Fisioterapia”, finaliza.

Abaixo, o especialista destaca os tipos de pisadas:

Pisada neutra

Considerada uma das mais comuns, abrangendo cerca de 45% da população, conforme o próprio nome diz, representa o tipo de pisada na qual a força é distribuída de maneira igualitária. Para muitos ortopedistas, essa é a pisada ideal, uma vez que com ela não há sobrecarga de nenhuma região do pé e, com isso, as articulações tendem a receber a mesma quantidade de força.

Pronada

É comum em atletas e pessoas que costumam ter algum desalinhamento do joelho, com rotação das articulações para dentro, fazendo com que a parte interna do pé receba a maior carga. Em pronadores, é comum observar o maior desgaste do tênis na parte lateral interna do calçado.

Supinada

É o tipo de pisada oposta à pronação, ou seja, o atleta ou pessoa desgasta mais a parte externa do calçado.

Sobre o Instituto RV: Fundado em 2010 na Zona Leste de São Paulo, o Instituto RV revolucionou a abordagem de tratamentos fisioterapêuticos. Sua primeira unidade no bairro do Tatuapé introduziu o lema “onde tem movimento, tem tratamento”. Em 2014, uma segunda unidade foi inaugurada em Moema, Zona Sul de SP. A liderança dos fisioterapeutas Rodrigo Garcia e Caio Marengoni conduziu o sucesso, levando-os a expandir a marca pelo Brasil a partir de 2016. Atualmente, 30 fisioterapeutas atuam em 15 unidades, incluindo locais como São Paulo (Chácara Santo Antônio, Moema, Santana, Saúde/Ipiranga, Perdizes, Tatuapé, Alphaville, Araraquara, Barão Geraldo, Campinas, Santo André), além de unidades em Brasília, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Com um investimento médio de 80 a 100 mil reais, o objetivo é lançar 10 unidades até o final de 2024, abrangendo regiões como Nordeste, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Curitiba e Florianópolis. O foco no atendimento humanizado e eficaz tem impulsionado resultados notáveis, com um aumento de 41% no faturamento de 2022 em relação ao ano anterior, além de previsão de crescimento superior a 30% em 2023. O processo para se tornar um licenciado requer ser fisioterapeuta comprometido com a filosofia da empresa e especializado em tratamentos não cirúrgicos, como coluna, baropodometria, fisioterapia ortopédica, DTM e ATM, escoliose e RPG. Detalhes em: Instituto RV