A importância da hospitalidade hospitalar para a segurança e o bem-estar de pacientes e clientes foi colocada no centro do debate no primeiro Fórum HealthCare Hospitality. O encontro, promovido pelo Equipotel em parceria com o Grupo Mídia, foi realizado em formato digital e contou com palestras e debates sobre experiências dos clientes pós-Covid-19.

O superintendente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Luiz Fernando C. Silva, participou como moderador da primeira mesa do encontro, intitulada “Em tempos de Covid-19: a importância da hospitalidade segura e o papel dos colaboradores para a excelência dos serviços”. O painel contou, também, com as participações de Marconi Morais de Freitas, coordenador de Hotelaria do Sabará Hospital Infantil, e de Abgair Lima Honoré, superintendente de Operações do Hospital Christóvão da Gama.

Marconi Morais de Freitas apresentou um case sobre a atuação do Sabará Hospital Infantil para garantir a excelência dos serviços neste momento marcado por imprevisibilidade e transformações. Ele ressaltou que os temas segurança e qualidade da acomodação no atendimento hospitalar nunca estiveram tão em evidência quanto agora, neste momento de pandemia. “O setor de hotelaria e hospitalidade desempenha um papel fundamental na recuperação e na experiência do usuário em atendimento”, destacou.

Quando questionado pelo superintendente da FBH, Luiz Fernando C. Silva, sobre qual tem sido o maior desafio imposto às gestões hospitalares para garantir a segurança e a qualidade dos serviços nos estabelecimentos de saúde, Freitas destacou a necessidade de se investir em processos de trabalho bem definidos e em treinamento para o corpo de colaboradores da instituição. “Além disso, é importante manter o foco na informação e no canal aberto com os colaboradores. Pesquisas internas de clima e satisfação também são uma excelente ferramenta”, complementou.

Abgair Lima Honoré também lembrou das dificuldades que as gestões hospitalares enfrentaram, no início da pandemia, com a escassez de insumos e a prática abusiva de preços, sobretudo dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Outro desafio tem sido lidar com a insegurança dos colaboradores, já que muitos têm medo de contrair a doença e de até mesmo levá-la para casa. Neste período, é importante ressaltar, tivemos uma taxa muito elevada de absenteísmo nos hospitais”, disse.