Mapear riscos, avaliar probabilidades e implantar planos de contingências estão entre os principais pilares da gestão de riscos hospitalares. Contar com essa estrutura bem definida, além do suporte de tecnologias especializadas é fundamental para que os setores de Qualidade e do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) das instituições de saúde atuem em prol da segurança do paciente de forma proativa e preventiva.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada dez pacientes internados está sujeito à ocorrência de algum “risco hospitalar” tais como queda de leito, escorregões em piso liso, ou dosagem incorreta de medicação (responsável pelo óbito de mais de um milhão de pessoas anualmente), entre outros.
“Com o suporte de tecnologias especializadas, torna-se possível prevenir falhas e registrar quase-falhas, transformando cada ocorrência em oportunidade de melhorias. Essas ferramentas contribuem para a análise instantânea das ocorrências, bem como na realização das notificações”, explica Kele Dias, executiva de negócios da CeosGO, empresa com a missão de transformar a gestão das organizações por meio de softwares que simplificam fluxos e promovem uma gestão eficiente.
Para implementar a gestão de riscos em hospitais, segundo a executiva de negócios, são necessárias, pelo menos, quatro etapas. A primeira etapa é a criação de um comitê de risco multidisciplinar, seguido pelo mapeamento de fluxos de trabalho, pontos críticos e comportamentos que podem se transformar em falhas.
“Em seguida, a instituição deve incentivar uma cultura de segurança e capacitar o time para identificar possíveis focos de risco, assim como a ‘reação’ adequada para cada um, são as etapas finais. Somado a elas, contar com o suporte da tecnologia para atuar como centralizadora das informações sobre riscos, quase-falhas e ações de prevenção realizadas”, complementa.
Por fim, investir e implantar a gestão de riscos resulta em uma performance de excelência para os pacientes, familiares, colaboradores e para a própria organização. Afinal, contar com esse monitoramento em dia contribui para a redução de eventos adversos, o aumento da eficiência operacional, a diminuição de custos e, ainda, protege a imagem da instituição como um ambiente seguro e de credibilidade.