Disparo nos casos de Omicron e Influenza, no Brasil, são responsáveis por consultas virtuais dobrarem em menos de 7 dias

Apesar de os especialistas ainda não terem confirmado uma nova onda da Covid19 no Brasil, a variante Omicron está provocando um impacto na demanda de atendimento muito grande em todas as emergências dos Hospitais por todo o Brasil. Alguns setores como os de atendimento online, via telemedicina, tiveram grande crescimento na sua utilização. Com a combinação de flexibilizações, festas de final de ano, epidemia de Influenza e novos vírus que estão causando sintomas gastrointestinais, os índices de pronto atendimento das principais plataformas do Brasil estão bem elevados, apontando um aumento significativo.

A Iron Telemedicina, uma das maiores empresas do setor, por exemplo, viu seu índice de pronto atendimento dobrar em apenas 3 dias e mantêm-se assim desde então, forçando um aumento no seu time de enfermeiros e médicos 24hs. “Nosso volume de atendimentos, que costumava ser de 2.000 por dia, já ultrapassou a marca de 4.000 atendimentos por dia nesse início de ano, e acreditamos que a tendencia é aumentar, não só por conta do momento que vivemos, mas também porque os usuários estão mais familiarizados com a telemedicina e confiam no serviço”, explica Jorge Ferro, CEO do grupo Iron.

Para diminuir o impacto desse pico repentino e equacionar as filas de atendimento, a Iron aumentou seu quadro de profissionais. “Aumentamos em mais de 100% o nosso quadro de profissionais de saúde em apenas 4 dias. Graças a uma grande base de profissionais já capacitados na nossa plataforma e que fazem parte do nosso banco de reserva técnica, já estamos realizando treinamento de pessoal para ampliar a capacidade em outros 50% nos próximos dias. Não estamos medindo esforços para atender todas essas demandas e nos preparando para o que ainda pode vir”, afirma o executivo.

Apesar de o Brasil registrar queda nos números de óbitos pelo coronavírus, os casos diagnosticados cresceram 118% nas duas últimas semanas, chegando a uma média móvel de 7.628, segundo o consórcio dos veículos de imprensa.

Mais uma vez, a telemedicina se mostra como uma importante ferramenta para diminuir os riscos de contaminação por aglomeração e para escoar o gargalo das emergências hospitalares. Os atendimentos médicos virtuais estão cada vez mais populares, tanto pela otimização dos serviços prestados, quanto pela segurança. Esses resultados podem ser o ponto crucial para a regulamentação definitiva dessa modalidade, que ainda está sendo discutida pelo governo.