Rinite, sinusite, bronquite, faringite e otite costumam acometer a população nesse período

O inverno começou e é comum ouvir alguém falar que está com a “rinite atacada” por causa do tempo. Nariz coçando, coriza e dificuldade de respirar são alguns dos sintomas clássicos das famosas “ites” da estação.

Quadros virais costumam se agravar nesses meses e as quedas bruscas de temperatura e baixa umidade do ar deixam o nosso organismo mais receptivo à bronquite, rinite, sinusite, faringite e otite, como explica o Dr. Ullyanov Toscano.

“Nossa imunidade fica mais sensibilizada com essas ondas de frio. Além disso, é comum deixarmos as janelas fechadas e ficarmos mais confinados, o que favorece o surgimento dos quadros virais”, comenta o médico especialista em cabeça e pescoço, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mas como identificar cada quadro que pode surgir durante a estação?

O Dr. Toscano comenta a seguir, confira:

Rinite

Espirro, coriza, obstrução nasal, coriza e coceira nos olhos, ouvidos, nariz e garganta são as características e podem ocorrer por diferentes fatores.

Considerada uma doença inflamatória do nariz, se apresenta de forma alérgica, onde o contato com a poeira, pelos de animais e ácaro pioram o quadro, ou não alérgica, também conhecida como rinite senil. Esta é mais comum em idosos e faz com que as narinas escorram com frequência. Ainda existe a rinite química que surge a partir de um caso gripal e por variações de temperaturas, como acontece no inverno.

É importante agir nas causas da doença. Em casos alérgicos, mantenha o ambiente limpo, além de lançar mão de antialérgicos e sprays nasais medicamentosos sob a orientação do médico d sua confiança. Se provocada por bactérias, o tratamento é feito à base de antibióticos.

Sinusite

É uma inflamação dos seios da face provocada por bactérias, vírus ou por quadros de rinite. Provoca a obstrução do nariz, secreção espessa, gotejamento, pressão nos ouvidos, diminuição do paladar e olfato.

É comum aparecer no inverno, quando ocorrem mudanças bruscas na temperatura e baixa umidade relativa do ar. O tratamento recomendado pode ser com a administração de remédios, como soluções salinas, anti-inflamatórios, descongestionantes nasais ou antibióticos, e só poderá ser indicado após uma avaliação médica do seu quadro.

“A lavagem nasal com soro fisiológico é importante para evitar a progressão de quadros de sinusite, rinite, gripe ou alergias respiratórias”, comenta o Dr. Toscano.

Bronquite

Doença inflamatória dos brônquios pulmonares com caráter viral ou bacteriano. Comum aparecer em crianças, quando surgem quedas bruscas de temperatura. Entre os sintomas estão: tosse persistente, secreção pulmonar e crises de falta de ar.

Quando o quadro é viral, o recomendado são remédios para febre, nebulizações, fisioterapia respiratória e muita ingestão de líquido. Já, em casos de bronquite bacteriana é recomendado o uso de antibióticos para que não evolua para um quadro de pneumonia.

Faringite

Popularmente conhecida como dor de garganta é comum em pacientes que têm obstrução nasal ou que dormem de boca aberta e, geralmente, quando acordam sentem esse incômodo. Também pode provocar dor de cabeça ao acordar.

As faringites podem ainda ser de caráter viral, frequentes quando dormimos com cabelos molhados, ficamos expostos ao clima mais frio ou andamos com os pés descalços. E, nesses casos, é indicado o repouso, ingestão adequada de líquidos, uso de analgésicos para aliviar a dor, além de gargarejos com água salgada morna.

Quando bacteriana, provocada pelo Streptococcus Pyogenes, deve ser tratada com antibióticos, sob orientação médica.

Otite

Caracterizada pela dor de ouvido e muito incômodo na região, pode ser causada por bactérias e vírus que provocam inflamação e/ou obstruções dessa região. Costuma ocorrer durante ou logo após gripes, resfriados, infecções respiratórias ou na garganta devido à passagem de micro-organismos das vias aéreas para a orelha.

Os sintomas mais comuns são dor de ouvido, febre, perda de apetite, perda de audição e secreção local. O tratamento mais adequado é com uso de antibióticos e analgésicos, com orientação médica.

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