Conheça o programa de tratamento completo para a doença que afeta em média 11% população feminina brasileira

Junho é o mês dedicado à conscientização sobre o lipedema, uma condição crônica e progressiva que afeta principalmente as mulheres. Caracteriza-se pelo acúmulo anormal de gordura subcutânea, geralmente nas pernas e, às vezes, nos braços.

Essa condição foi inicialmente identificada em 1940, mas ainda é pouco conhecida e frequentemente confundida com obesidade ou linfedema, que é o acúmulo de linfa nos tecidos resultando em inchaço.

Pesquisas sugerem que o lipedema pode afetar até 11% de todas as mulheres, representando uma proporção significativa. Embora possa começar na adolescência, muitas mulheres observam uma piora dos sintomas durante ou após a gestação e a menopausa.

A causa exata do lipedema ainda é desconhecida. No entanto, acredita-se que possa estar relacionado a alterações hormonais, já que muitas vezes se desenvolve na puberdade, gravidez ou menopausa. Além disso, estudos indicam um componente genético, pois muitas mulheres com lipedema têm mães ou irmãs com a mesma condição.

“O lipedema causa uma série de desconfortos para o paciente, a partir de questões físicas e psicológicas. Fisicamente, os sintomas incluem dor e sensibilidade nas áreas afetadas, inflamação, contusões fáceis, pernas ou braços que parecem desproporcionais ao restante do corpo, e nas fases posteriores, problemas de mobilidade devido ao excesso de gordura. Em termos psicológicos, muitos pacientes vivenciam sentimentos de frustração, vergonha e isolamento devido à sua aparência física e ao desconhecimento da doença”, explica o angiologista e cirurgião vascular, Rodolpho Reis.

A boa notícia é que o lipedema pode ser tratado. E a novidade, o grande aliado nesse processo, se chama Deep Slim e tem demonstrado eficácia no tratamento desta condição. Ele utiliza a tecnologia de ultrassom focado que ajuda a desinflamar e reduzir as células de gordura, melhorando a aparência e a sensação das áreas afetadas.

“Para iniciar o tratamento, o primeiro passo é passar por uma avaliação, feita pela nossa especialista vascular em lipedema, Dra. Cláudia Lameira,  que identifica a condição do paciente e o estágio do seu lipedema. Ela marca as áreas afetadas que precisam ser tratadas e direciona a paciente para os outros passos do tratamento, que envolve uma equipe multidisciplinar com medicina integrativa, nutrição desinflamatória, fisioterapia e as sessões do Deep Slim”, continua o Rodolpho Reis

Deep Slim age como um grande potencializador do tratamento e é usado no último passo do protocolo. O aparelho emite ondas de ultrassom que penetram profundamente nas camadas subdérmicas. As ondas desencadeiam uma diminuição do processo inflamatório por efeito mecânico, algumas pacientes relatam melhora instantânea da dor após as sessões. Ajuda também na drenagem linfática, reduzindo a quantidade de líquido debaixo da pele.

A sessão de tratamento dura em média uma hora e dependendo do nível do lipedema, pode ser necessário um número específico de sessões para alcançar resultados duradouros. Os resultados podem começar a parecer após a terceira sessão, variando conforme a resposta individual do organismo.

Vale lembrar que além do tratamento com o Deep Slim, é indispensável que o paciente mantenha um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e exercícios físicos regulares. O lipedema é uma inflamação que precisa ser levada a sério, os profissionais junto ao Deep Slim estão aqui para acelerar o tratamento, mas depende muito do paciente. É importante também que o progresso seja monitorado e o tratamento reajustado conforme necessário“, conclui o angiologista e cirurgião vascular.