Setembro é considerado o mês da Doença de Alzheimer e de acordo com a OMS, estima-se que existam 35,6 milhões de pessoas com essa doença no mundo, sendo que o número tende a dobrar até o ano de 2030 e triplicar até 2050. No Brasil, a possibilidade é de que existam cerca de 1,2 milhões de pessoas com a doença.
A Doença de Alzheimer (DA) é uma forma mais simples de um tipo de demência neurodegenerativa, que geralmente atinge pessoas de idade mais avançada. Sua causa ainda é desconhecida, porém, até o momento, os médicos acreditam que seja uma enfermidade geneticamente determinada. O sistema nervoso central é o ponto zero da doença. Ela é instalada quando o processamento de determinadas proteínas do sistema nervoso central começam a apresentar problemas. A partir deste ponto, surgem fragmentos de proteínas mal cortadas e/ou tóxicas dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Por meio da ação dessa toxicidade, inicia-se a perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro.
Tratamento:
As pesquisas têm progredido na compreensão dos mecanismos que causam a doença e no desenvolvimento de drogas para o seu tratamento, cujos objetivos são aliviar os sintomas existentes, estabilizando-os ou, ao menos, permitindo que boa parte dos pacientes tenha uma progressão mais lenta da doença. O intuito é que consigam se manter independentes nas atividades da vida diária por mais tempo.
Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença, porém ela não tem cura. Para falar sobre esse e outros assuntos, os especialistas do hospital Hospital HSNAP estão à disposição