Kátia de Boer*
Ao anunciar o fim dos limites de sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, no último dia 11 de julho, a Agência Nacional de Saúde (ANS) traz um ganho efetivo aos usuários de planos de saúde. Esta decisão beneficia pacientes com qualquer diagnóstico, conforme orientação médica, e vale também para os casos crônicos.
Sim, este é um bom motivo para o consumidor comemorar, principalmente em casos que exigem tratamentos que não podem ser interrompidos. Afinal, devemos olhar o paciente como o centro de tudo, é para isso que existem os planos de saúde e hospitais.
Mas é momento de reflexão porque a medida afeta os planos de saúde, que passarão a arcar com custos até então fora do seu orçamento. O consumidor tem um ganho, mas alguém vai pagar a conta quando houver reajustes dos valores no ano que vem.
No caso das empresas esses custos podem ser previstos e evitados, à medida que se implemente uma gestão de saúde que oriente a correta utilização dos planos, evitando impacto negativo nos valores do benefício saúde. Visando esse gerenciamento, a Safe Care mantém uma auditoria que acompanha os custos médicos realizada através de uma ferramenta de Business Inteligence (B.I.), que combina análise, cruzamento e visualização de dados, auxiliando e orientando os gestores das corporações a reduzir custos e cuidar do atendimento ao usuário. Essa tecnologia mapeia os processos ofensores e tudo que ocorre na operação. Acompanha os custos médicos e possibilita melhor negociação nos reajustes anuais.
Mesmo antes dessa medida da ANS, nós também sempre atuamos auxiliando os colaboradores de nossos clientes no acesso aos tratamentos.
Com este apoio identificamos que algumas pessoas têm dificuldades para agendar consultas, exames ou cirurgias. E para agilizar e facilitar estes contatos, minimizando o estresse emocional, principalmente nos casos mais complexos, criamos o Alô – Cuidando de Você um canal online que auxilia no relacionamento com as seguradoras.
A plataforma identifica o usuário e mostra um menu com as dificuldades mais comuns. Ao clicar em uma das opções um atendente da Safe Care entra em contato com o segurado para ajudá-lo em sua dúvida, beneficiando o usuário, a empresa e a seguradora.
Assim como a ANS, que favoreceu os pacientes com o fim das limitações das sessões, todos os segmentos envolvidos na questão da saúde suplementar têm por objetivo oferecer um atendimento humanizado aos pacientes, e o apoio que oferecemos aos nossos clientes se fará cada vez mais necessário e relevante.
Kátia de Boer é Diretora Comercial da SAFE CARE, consultoria especializada na área de benefícios saúde e CEO da SAFE GROUP
