A doença não só atinge aspectos físicos, mas também, emocionais
O câncer de mama é um dos tumores mais temidos pelas mulheres, haja vista que a doença afeta também a percepção da imagem corporal. Temerosas quanto ao desenvolvimento desse problema, é possível também que o câncer de mama afete a saúde mental e emocional da paciente. Em vista disso, para ajudar pessoas com câncer de mama, a campanha conscientizadora Outubro Rosa foi criada no início dos anos 1990, com o objetivo principal de alertar a sociedade da prevenção e do diagnóstico precoce.
Ademais aos objetivos principais, a campanha também busca fortalecer a saúde mental e a autoestima das mulheres diagnosticadas, que, na maior parte dos casos, perdem seus cabelos, possuem irritações na pele e perda de energia. Com esses problemas que a doença causa, como fica a autoestima das pacientes? Como mantê-la nesse momento tão complicado?
O acompanhamento psicológico é tão essencial quanto às sessões de quimioterapia durante o período em que a doença está no organismo. “A terapia pode ser um caminho para o autoamor, mesmo passando por um processo tão doloroso que causa várias incertezas”, explica Cristiane Bernardes, especialista em desenvolvimento humano e coaching.
De acordo com a profissional, é necessário ter preparo e amparo emocional para não só realizar o exame, mas, também, para o resultado. “É preciso ter mente aberta para enfrentar a doença de forma positiva”, afirma. Isso porque, muitas mulheres relutam em aceitar o diagnóstico e até se recusam a realizar o tratamento. Em razão desse comportamento, a complexidade da doença pode se elevar cada vez mais.
Em situações como essa, pessoas diagnosticadas se sentem mais solitárias do que o comum, por isso, além de um terapeuta e de um coaching, a presença de companheiro, família, amigos é fundamental para orientá-la e direcioná-la a obter uma conduta e comportamento adequados. “Palavras positivas e de incentivo também podem ajudar alguém que está passando por esse momento delicado.”, finaliza Cristiane.