Cada caso precisa receber orientações personalizadas, pois há risco aumentado de manchas e edema

Períodos de calor podem ser convidativos para realizar diversas atividades em praias e parques, mas as altas temperaturas exigem cuidados. O clima quente e a baixa umidade podem provocar uma série de transtornos à saúde, especialmente para pacientes com doença renal crônica.

A exposição ao sol, por exemplo, pode desencadear manchas no corpo de forma difusa. Embora o excesso de exposição às radiações solares possa gerar manchas em qualquer pessoa, no paciente renal o risco é maior. Isso acontece porque substâncias que, normalmente seriam filtradas pelos rins, se acumulam no sangue. Essas substâncias podem ser absorvidas por células responsáveis pela cor da pele, causando manchas que podem ser marrons ou amareladas.

Além disso, o sol aumenta a necessidade de ingestão de líquidos, porém o paciente renal deve consultar um nutricionista para obter orientações específicas sobre a quantidade que pode consumir diariamente. “Essa quantidade deve ser monitorada rigorosamente, e incluir qualquer tipo de líquido como água, café, chás, sopas, sucos e até mesmo a quantidade de água em frutas e legumes”, explica Thays Mortaia, nutricionista e coordenadora de nutrição da DaVita Tratamento Renal.

A especialista ensina técnicas que podem auxiliar o paciente a saciar a sede por mais tempo. “Algumas estratégias como: fazer bochecho com água gelada, chupar uma pedrinha de gelo, mastigar folhinha de hortelã, tomar banho e usar enxaguante bucal podem ajudar no alívio da sede”.

O excesso de líquidos no organismo do paciente com DRC pode provocar hipertensão, inchaço, falta de ar, edema agudo de pulmão (água no pulmão), cansaço, sobrecarga no coração e incapacidade para realizar as atividades diárias.

A alimentação também merece atenção e deve ser reformulada em dias quentes, sendo fundamental evitar alimentos muito doces ou muito salgados, além de porções grandes. “Há alimentos que compõem uma dieta saudável e equilibrada com a inclusão de frutas e legumes com baixo teor de potássio e menos água em sua composição”, destaca Mortaia. “Entre esses alimentos estão: maçã, morango, ameixa, acelga, repolho, agrião, beringela e abobrinha”.

A nutricionista chama atenção que mesmo com a restrição hídrica, o paciente deve estar atento aos sinais de desidratação, como boca seca, fadiga e tontura. É importante ressaltar que a quantidade da ingestão de líquido vai variar de acordo com a condição clínica de cada paciente e de fatores individuais.

Sobre a DaVita Tratamento Renal 

A DaVita é um dos maiores provedores de serviços renais dos EUA e tem ações negociadas na bolsa de Nova Iorque. No mundo, a empresa está presente em 12 países. A companhia chegou ao Brasil em 2015. A companhia conta com mais de 6 mil funcionários e 800 médicos no país.  

Através de 94 clínicas, 06 operações de agudo e 02 centros de acesso vascular, o grupo atende 20 mil pacientes, realizando mais de 3 milhões de tratamentos, 350 mil procedimentos de diálise intra-hospitalar bem como a implementação de milhares de acesso vasculares que são a base para a melhoria profunda de qualidade de vida de seus pacientes. 

Além da atual presença em todas as regiões do País nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, e Distrito Federal, a DaVita Tratamento Renal presta atendimento intra-hospitalar em mais de 350 hospitais em todo o país.