Com os novos protocolos, startups voltadas a resolverem problemas relacionados à saúde ampliam atuação

Talvez algumas pessoas ainda desconhecem, mas já é possível realizar consultas, diagnósticos e receber a prescrição de medicamentos à distância, utilizando apenas uma plataforma conectada à internet. As denominadas Healthtechs – startups voltadas para o segmento da saúde – chegaram para fortalecer o mercado da saúde e facilitar o acesso a procedimentos médicos, e em tempos de pandemia, ajudar a seguir os protocolos com segurança.

Em operação nos EUA, há mais de 10 anos, as primeiras healtechs brasileiras começaram a despontar em 2015, e apesar de recente, já é notável o interesse de empresas em investir em startups que aliam inovação e cuidados com a saúde.
Uma pesquisa realizada pela plataforma de inovação de startups Distrito, mostrou que as healthtechs brasileiras tiveram um aumento de investimentos no primeiro trimestre do 2021. No total, foram arrecadados US$ 91,7 milhões. A quantia equivale a 85% do total investido no último ano e 324% maior em comparação ao mesmo período de 2020, ou seja, os três primeiros meses do ano passado.

A VidaClass pode ser considerada uma healthtech e desde sua fundação, em 2014, utiliza a tecnologia e assume uma postura disruptiva para usaros recursos online e conectar médicos e especialistas, laboratórios, clínicas e farmácias a pacientes. Com um custo acessível para quem não tem acesso ao plano de saúde, a plataforma oferece uma série de benefícios como consultas presenciais e por telemedicina, exames e seguros com reembolso para diárias de internação, além de produtos que disponibilizam descontos e entrega à domicílio de medicamentos.

Em crescimento, a VidaClass já é responsável pelo agendamento de mais de 10 mil consultas e tem mais de 200 mil usuários cadastrados. “É um avanço na tecnologia, que veio para ajudar a melhorar o atendimento e focar na saúde, de forma a facilitar o contato entre médico e paciente, promovendo a agilidade do serviço, agendamentos em tempo real, e contribuir na obtenção de diagnóstico e tratamentos mais eficazes”, explica Vitor Moura, CEO da Vida Class.

Pandemia facilitou a expansão das healthtechs

Com a Covid-19 e o isolamento instalado há mais de um ano, esse modelo de negócio teve bastante crescimento, uma vez que a relação entre o médico e

paciente passou por inúmeras mudanças, principalmente com os novos protocolos que restringe o contato entre as pessoas, proporcionando um aumento na procura por telemedicina. Segundo o Ministério da Saúde, o serviço de atendimento online por profissionais da área de saúde teve mais de 1 milhão de atendimentos em todo o país, contabilizados a partir de abril do ano passado.
E, de acordo com o IBGE, os gastos no setor foram de 9,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, somando R$ 608,3 bilhões. E segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os custos no mundo movimentaram mais de 10% do PIB, isso, em 2017, antes do mundo enfrentar a realidade de uma pandemia provocada pelo Covid.
Sobre a VidaClass – Criada em 2014, a VidaClass é uma startup que promove acesso a diversos serviços na área da saúde. Entre eles, médicos, dentistas, exames de imagens e laboratoriais, consultas multiprofissionais, pacotes hospitalares, seguro de diária internação hospitalar e benefícios farmacêuticos. Atualmente, existem mais de 25 mil profissionais de saúde cadastrados na plataforma e mais de 200 mil usuários.

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