* Leo Cesar Melo

No Distrito Agroindustrial de Anápolis, no estado de Goiás, a Vigilância Sanitária paralisou a operação de uma fábrica de embalagens após oito funcionários testarem positivo para Covid-19, além de outros considerados suspeitos. Este, no entanto, não é o primeiro caso de fechamento de fábricas ou indústrias no país por conta da disseminação do novo coronavírus entre empregados. No início de abril, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Ministério Público do Trabalho do Estado do Espírito Santo (MPT-ES) também confirmaram que os testes de 34 funcionários de uma plataforma petrolífera deram positivo para Covid-19.

Casos assim reforçam a necessidade de indústrias e empresas, que seguem funcionando neste período de epidemia, adotarem protocolos de segurança mais rígidos para se evitar um surto da doença entre seus colaboradores, que devem ir além do distanciamento entre as pessoas e da adoção de equipamentos de proteção individual (EPIs). É necessário, também, que cuidem do ambiente, ou seja, que adotem medidas que impeçam a contaminação do espaço físico pelo novo coronavírus.

Na Allonda, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis, o serviço de descontaminação e desinfecção de indústrias representou 12% de todas as novas demandas surgidas durante o mês de abril. “Para auxiliar na contenção e, ao mesmo tempo, manter os padrões sanitários exigidos, o momento requer um trabalho mais profundo de descontaminação e desinfecção para eliminar ou reduzir a padrões aceitáveis todos os micro-organismos do local, inclusive o coronavírus”, diz o CEO da empresa, Leo Cesar Melo.

Ele explica que o trabalho de limpeza serve para a remoção de sujeira e até de alguns agentes alergênicos ou micro-organismos das superfícies, o que já contribui na redução de intoxicações, infecções e outras enfermidades. No entanto, apenas a combinação da limpeza regular com o serviço de descontaminação e desinfecção é que poderá garantir mais segurança. “Seja para a prevenção da Covid-19 ou de outros problemas respiratórios em qualquer ambiente da sua empresa”, reforça Melo.

O CEO da Allonda também fortalece que é preciso aplicar os produtos corretos, de acordo com a necessidade e a especificidade de cada local. “Ou seja, que ofereçam o resultado esperado e provoquem o menor impacto possível na produtividade das indústrias”, alerta Melo, que avisa que a utilização de produtos químicos de forma aleatória, além de não garantir a eliminação de todos os micro-organismos nocivos, pode oferecer outros tipos de risco à saúde dos funcionários. “O ideal é que seja um trabalho realizado por uma equipe especializada”, conclui.

A frequência com que as empresas devem repetir essa combinação pode variar de acordo com o tamanho do local e a quantidade de funcionários em operação.

“Para auxiliar na contenção e, ao mesmo tempo, manter os padrões sanitários exigidos, o momento requer um trabalho mais profundo de descontaminação e desinfecção para eliminar ou reduzir a padrões aceitáveis todos os microorganismos do local, inclusive o coronavírus.” – Leo Cesar Melo, CEO da Allonda