Quatro pesquisadores da UNG estão entre os melhores do mundo, diz estudo

Não é a primeira vez que os professores são classificados em ranking internacional

Quatro pesquisadores da Universidade UNG estão entre os mais influentes do mundo, segundo estudo elaborado por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e publicado pelo Journal Plos Biology. Os professores em posição de destaque são Magda Feres, Jamil Shibli Awad, Marcelo Faveri, docentes do Programa de Pós-graduação em Odontologia, na área de Implantodontia e Periodontia, e Josué de Moraes, professor do Programa de Pós-graduação em Enfermagem, voltado para Doenças Infecciosas e Parasitárias.

O atual ranking de cientistas considerou publicações até 2020 e destacou pouco mais de 1.000 representantes do Brasil. Os selecionados para a lista pertencem ao grupo de 2% de pesquisadores que publicaram o maior número de artigos em cada área acadêmica durante o período.

O pró-reitor de Pesquisa e Extensão da UNG, Márcio Magera Conceição, ressalta que em 2020 os professores Magda Feres, Jamil Shibli Awad e Josué de Moraes também integraram a lista dos cientistas mais influentes do mundo. Os pesquisadores mantiveram o alto nível este ano, que contou com a entrada de Marcelo Faveri no ranking atual. “A nossa excelência científica é testada mais uma vez no ranking elaborado pela Universidade de Stanford, em parceria com a editora Elsevier. Para a UNG, esse resultado é motivo de orgulho, pois comprova a influência significativa dos nossos docentes no mundo. São pesquisadores que se destacam pelas produções científicas em revistas de alto impacto e ajudam no desenvolvimento da ciência”, afirma.

Excelência na Odontologia e no Tratamento Periodontal

O Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UNG (Mestrado e Doutorado) é o único da região metropolitana de São Paulo com nota 6 de excelência pelo MEC/CAPES e o único do Brasil em uma Universidade privada. Em 2020 e 2021, a UNG ficou entre as 100 melhores do mundo no Ranking de Shangai na categoria pesquisa científica em “Dentistry e Oral Sciences”, devido ao impacto desse Programa.

“O nosso grupo de pesquisa da UNG tem contribuído, substancialmente, para o avanço do conhecimento sobre tratamento periodontal no mundo nos últimos 15 anos, além de oferecer à população tratamento de qualidade e totalmente gratuito. Todos os anos, nosso centro clínico recebe pesquisadores estrangeiros para acompanhar o funcionamento e levar ideias para suas Universidades. Um grande diferencial é que fazemos a avaliação dos microrganismos da boca, antes e depois dos tratamentos. Tudo gratuitamente, pois temos verba dos órgãos públicos de fomento à pesquisa”, explica a coordenadora Magda Feres.

Descoberta na ciência – Núcleo de Pesquisa em Doenças Negligenciadas (NPDN)

O NPDN da UNG vem se destacando no cenário científico mundial. O Núcleo dispõe de uma ampla e moderna infraestrutura e tem trabalhado em parceria com renomados pesquisadores nacionais e internacionais. Uma das linhas de estudos do Núcleo visa aproveitar os medicamentos usados para outras patologias e verificar se existe eficácia contra doenças parasitárias. Além disso, o grupo tem atuado na prospecção biológica da flora brasileira para a identificação e seleção de compostos com atividade antiparasitária.

“O NPDN tem como missão realizar ciência básica e aplicada para encontrar soluções terapêuticas inovadoras e acessíveis à população de forma sustentável, assim como formar recursos humanos para o avanço das fronteiras do conhecimento. Envidamos nossos esforços na área de Doenças Negligenciadas, especificamente as verminoses, cujas doenças afetam mais de um bilhão de pessoas em todo mundo, sobretudo crianças, e representam um forte entrave no desenvolvimento econômico de dezenas de países. Essas verminoses também exprimem um avultado impacto na saúde dos animais. Com a colaboração de alunos e pesquisadores, o conhecimento científico e tecnológico tem contribuído para a redução de doenças da pobreza”, destaca o prof. Dr. Josué.