Mapa de startups de saúde em atividade no Brasil aponta para esta realidade e mostra que o setor investe cada vez mais no ecossistema de inovação para contar com soluções disruptivas e garantir saúde com mais precisão e excelência

Na medicina, agilidade e precisão podem ser determinantes na tomada de decisão clínica e fundamental para o sucesso da jornada do paciente. Essa latência provoca especialistas em tecnologia da informação a dedicarem horas de navegação para captar e entender as mensagens por trás dos algoritmos e assim desenvolver soluções disruptivas e factíveis para um setor que investe nos mais inovadores modelos de negócios, o da saúde.

Aqui no Brasil, essa tendência é uma realidade e ganhou ainda mais relevância diante da pandemia e da necessidade de oferecer à população medicina com excelência, precisão e em tempo hábil. Prova disso está nos números, em 2019, por exemplo, havia no país 386 startups de saúde mapeadas e ativas, número que saltou em 542 em 2020, com investimentos superiores a U﹩ 430 milhões, segundo mapeamento da Distrito Atech.

Com inovação no DNA, o Grupo Sabin é uma das empresas que se destaca no mercado pelos investimentos contínuos nas soluções das startups para aprimorar ainda mais seus serviços de saúde e oferecer rapidez e excelência de seus diagnósticos. Por isso, acaba de renovar sua parceria com Pickcells, que com o analisador de parâmetros PPA (do inglês Pickcells Parameter Analyzer), contará com um diagnóstico ainda mais preciso, elaborado por meio de ferramentas de Inteligência Artificial. “A solução funciona com as etapas de extração de informações biomédicas a partir de exames e anamneses (histórico médico), e envia essas informações para modelos de inteligência artificial que calculam as probabilidades de o paciente ter alguma das doenças inclusas nos modelos”, explica Paulo Melo, CEO da Pickcells.

O software é o segundo modelo em produção do PPA. O primeiro foi desenvolvido para diagnósticos de COVID19, durante o pico da pandemia em 2020, para responder às necessidades de organizações de filas e espaços dos centros de saúde. “O modelo anterior se baseou na probabilidade de infecção por COVID19, e gravidade do quadro a partir de hemogramas. O fluxo da informação da solução PPA é generalista, reaproveitável e adaptável para se encaixar em outras soluções de gestão de saúde. Agora, em parceria com o Grupo Sabin, iniciamos o desenvolvimento de modelos para contribuir com a precisão do diagnóstico e de outras condições médicas”, esclarece o CEO.

O Diretor Técnico do Grupo Sabin, o médico Rafael Jácomo, celebra mais este passo importante rumo à entrega de valor na jornada do paciente. “A necessidade de oferecer os melhores diagnósticos e serviços nos provoca o tempo todo a apostar nos projetos e modelos de negócios que garantam a excelência no atendimento dos mais de 5 milhões de clientes da empresa. Investir em novos modelos de negócios desenvolvidos por startups reforça os pilares de melhoria da experiência do paciente e eficiência operacional com transformação digital, como digitalização, automação de testes e exames, com a utilização de algoritmos, inteligência artificial e machine learning”, completa.

Esta não é a primeira aposta do Grupo Sabin nas soluções da Pickcells. Ela foi a primeira startup a participar do programa de incubação da empresa, com um board científico com essência em pesquisas laboratoriais e foco de trabalho na automatização dos exames parasitológicos e ampliação do uso da técnica para o desenvolvimento de exames em outras áreas.