Método simples e nada invasivo que permite a avaliação da microcirculação da fileira de capilares das unhas é ainda realizado por poucas clínicas

Ainda novo, o exame de Capiloroscopia Periungueal ganhou importância a partir de 2013, quando as alterações nos capilares do leito ungueal (pele debaixo da placa ungueal que contém vasos sanguíneos que fornecem nutrientes para a ponta do dedo), passaram a fazer parte dos Critérios Classificatórios ACR EULAR para a Esclerose Sistêmica. Desde então, o seu uso está cada vez mais difundido, entretanto, são raros os locais que realizam esse exame. Em São Paulo a clínica EVCiti/ Quiron Reumatologia, que pertence ao Grupo CITA (Centros Integrados de Terapia Assistida), referência em tratamentos de doenças autoimunes no Brasil, é uma das poucas clínicas a realizá-lo rotineiramente mediante agendamento

Para a realização deste exame, é necessário ser feito por um médico treinado especificamente, e por isso, ainda poucas clínicas o realizam. Na clínica EVCiti/ Quiron Reumatologia, a dra. Renata Miossi, reumatologista, possui ampla experiência em Capilaroscopia Periungeual. “Aqui na clínica fazemos a Capilaroscopia Periungeual, que é extremamente útil para se identificar precocemente doenças reumáticas, especialmente o Fenômeno Raynaud, mas também para sugerir prognóstico no caso da Esclerose Sistêmica, doença mista do tecido conjuntivo e para o seguimento no caso da Dermatomiosite”, diz a especialista.

A Capilaroscopia Periungueal é um exame que avalia a quantidade e o formato dos vasos sanguíneos ao redor da cutícula, com a ajuda de um aparelho parecido com um microscópio. “É indolor e não invasivo, o paciente coloca sua mão debaixo da lupa e, então, é feita a avaliação da microcirculação da fileira de capilares em torno das unhas (periungueal), de acordo com as alterações dos vasos estudados é que se diagnostica a doença”, explica dra. Renata Miossi.

Quando diagnosticadas as doenças reumáticas é importante o acompanhamento com um médico reumatologista e, no caso do Fenômeno Raynaud (vasoconstrição periférica, acometendo principalmente extremidades das mãos e dos pés), a especialista alerta par um acompanhamento mais rigoroso, principalmente nos períodos mais frios do ano, como o outono e o inverno, pois em casos mais graves existe o risco de formar feridas com necrose, podendo, inclusive, causar a perda do membro.

Dra. Renata Miossi especialista em Reumatologia da clínica EVCiti/Quiron (Grupo CITA) possui ampla experiência em Capilaroscopia e alta complexidade.