Além dos já conhecidos benefícios, a ciência tem encontrado evidências de que pode haver relação entre a falta dela e o desenvolvimento de doenças

O câncer de mama atinge 60 mil mulheres por ano no Brasil. Alguns dos principais fatores de risco incluem ser do sexo feminino, idade avançada e obesidade após a menopausa.

Nos últimos anos, um fator fora dos considerados principais chama a atenção de médicos e pesquisadores – a importância e o potencial da vitamina D em relação ao risco da doença.

Um estudo feito por cientistas da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) relata que mulheres com níveis mais altos de vitamina D em seu sistema tiveram um risco significativamente menor de câncer em comparação com aquelas que possuíam menos da vitamina.

A população estudada consistiu em dois grupos de mulheres, sendo 209 diagnosticadas com câncer de mama e 418 sem câncer que serviram como grupo de controle. Todas as participantes tinham que ter entrado na menopausa há pelo menos um ano.

Comparado as informações médicas coletadas dos dois grupos, os pesquisadores observam que, no momento do diagnóstico, as mulheres com câncer de mama apresentavam taxas de vitamina D sérica baixas ou muito baixas comparadas com o grupo que não sofria da doença.

A vitamina D é obtida de três formas: a partir da exposição solar, da dieta e da suplementação. A exposição aos raios UVB é maior delas e corresponde a cerca de 80 a 90% da necessidade humana diária, enquanto menos de 10% dessa obtenção vem da dieta com alimentos como óleo de fígado de bacalhau, peixes gordurosos, ovos e cogumelos.

Mas, mulheres diagnosticadas com câncer de mama precisam evitar a exposição ao sol, pois durante o processo quimioterápico, a pele fica envelhecida e alguns medicamentos podem provocar coceiras e descamação.

Como obter Vitamina D sem tomar sol?

Apesar de a alimentação também ser uma boa fonte para a obter, Vitamina D, ela acaba não sendo suficiente. Para Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross, a suplementação é ideal.

O laboratório Gross conta com o Mildê, suplemento vitamínico em gotas de uso oral. Ele foi desenvolvido para auxiliar e suprir as necessidades de vitamina D no organismo, garantindo a manutenção da saúde óssea.

Lúcia Barreira explica que cada gota de Mildê é equivalente a 1.000 UI. Para os adultos e pessoas com IMC acima de 30, que possuem níveis de vitamina D abaixo de 20mg/ml, é indicado ingerir, por 5 a 12 semanas, 7 gotas por dia, utilizando preferencialmente uma colher, sem diluir em água ou de acordo com a orientação de um médico e/ou nutricionista. Já para as gestantes, fica a critério do médico, mas o comum é que a dose seja de 4.000 a 8.000 UI por semana. “Já para aqueles que estão fazendo a manutenção, é indicado doses semanais de 1.000 a 14.000 UI e gestantes, doses diárias de 400 a 2.000 UI”, comenta.

“Sem a quantidade suficiente de vitamina D, os ossos podem ficar mais frágeis e quebradiços, podendo provocar uma osteomalacia, o que também é capaz de enfraquecer os músculos”, afirma Barreira.