Vírus varicela zoster encontra terreno fértil para se manifestar em condições de baixa imunidade1

Cerca de 94% dos brasileiros acima de 20 anos já podem estar infectados com o vírus varicela zoster.3,6 O primeiro contato com este vírus costuma acontecer ainda na infância, através da catapora, e, a partir de então, ele pode permanecer adormecido no corpo durante décadas, até se manifestar novamente, desta vez como herpes zoster, em um momento de redução de imunidade.O enfraquecimento natural do sistema imune, causado pelo envelhecimento, pelo uso de medicações imunossupressoras ou outras condições, fazem com que o vírus varicela zoster encontre um terreno fértil.1

Estima-se que uma em cada três pessoas terá herpes zoster em algum momento da vida. 1* Porém, pacientes em tratamento contra o câncer, que convivem com HIV, transplantados, com doenças reumatológicas, como lúpus e esclerose múltipla, ou doenças crônicas, como diabetes, podem ter o risco aumentado de apresentar a doença, além de serem mais propensas a casos mais graves e duradouros.4

“Os pacientes imunossuprimidos têm o sistema imunológico enfraquecido, por isso, eles estão mais suscetíveis a desenvolver doenças infecciosas, como é o caso do herpes zoster, popularmente conhecido como cobreiro. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para uma boa recuperação e reduzir as chances de possíveis complicações”, explica o infectologista Jessé Alves, gerente médico da GSK.

O herpes zoster pode se apresentar como uma erupção cutânea unilateral, em pequenas bolhas que acompanham o trajeto de um nervo, e que podem surgir em qualquer parte do corpo, mas são mais frequentes no tórax, na barriga e na face. 1-2 As lesões podem provocar uma dor extrema e incapacitante, que é frequentemente descrita pelos pacientes como latejante ou cortante, ardor e coceira, sensação de queimadura, formigamento e agulhadas. 1-2 “Quando não ocorre infecção secundária, as vesículas evoluem para cicatrização em até dez dias, porém, o herpes zoster pode levar a complicações e outras formas clínicas graves, principalmente, em pacientes imunossuprimidos”, afirma o médico.

A neuralgia pós-herpética é a consequência mais comum do herpes zoster e pode acometer até 30% dos pacientes com a doença.1,5 A sequela é caracterizada pela dor que persiste por mais de 90 dias na área onde a erupção cutânea ocorreu e pode persistir por meses e algumas vezes por mais de um ano.1,5 Outras complicações do herpes zoster incluem sequelas oculares temporárias ou persistentes em pacientes com herpes zoster oftálmico, incluindo perda de visão; superinfecção bacteriana das lesões; paralisias de nervos cranianos e periféricos; e envolvimento visceral, como meningoencefalite, pneumonite, hepatite e necrose retiniana aguda.1,5

Como os pacientes imunossuprimidos têm mais chances de desenvolver casos mais graves e duradouros do herpes zoster,ou seja, é fundamental que o diagnóstico seja feito o quanto antes. “Aos primeiros sinais da doença, procure orientação médica. O tratamento deve ser iniciado em até 48 horas após o início dos sintomas, o que tem mais chances de garantir o melhor resultado terapêutico e prognóstico”, finaliza dr. Jessé.

Há prevenção e tratamento contra o herpes zoster.¹ Converse com seu médico.

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