Dados revelam que mulheres lideram a busca por testes genéticos, ferramenta aliada da medicina preventiva

A Genera, laboratório pioneiro em genômica pessoal no Brasil, viu a busca pelos seus testes genéticos aumentarem entre o público feminino nos últimos anos, hoje representando 58% de todo o seu banco de dados. Esse crescimento pode estar relacionado ao maior interesse das mulheres por informações de saúde e a adoção de cuidados preventivos que garantem uma vida mais longa e com qualidade.

O teste genético é um aliado tecnológico da medicina preventiva que desempenha um papel importante na identificação precoce de predisposições genéticas para uma variedade de condições de saúde, incluindo o câncer de mama, que de acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), corresponde a 29,7% dos casos de câncer entre as mulheres.

“Esses testes oferecem às mulheres a oportunidade de entender melhor seu perfil genético e tomar medidas proativas para reduzir o risco de desenvolver determinadas doenças, por exemplo. Por meio de uma amostra de saliva há uma análise da Escala de Risco Genético que estuda diversos marcadores que determinam as características genéticas do indivíduo. Esse método calcula como a combinação entre marcadores genéticos diferentes contribui para a probabilidade de desenvolvermos doenças” afirma Dra. Andressa Lohana, médica especialista em oncogenética.

No caso do câncer de mama, por exemplo, é possível saber se o risco de uma pessoa desenvolver câncer é maior, menor ou parecido do restante da população brasileira. Ainda de acordo com a Genera, 30,9% das amostras coletadas em seu banco de dados genéticos foram classificadas como alto risco para desenvolver a doença, baseados em uma Escala de Risco Genético.

Além do câncer de mama, por meio dos testes genéticos as mulheres podem descobrir predisposição a varizes, endometriose, síndrome do ovário policístico, diabetes gestacional, mioma uterino, entre outros. Com essas informações e a detecção precoce de alguma condição genética, é possível realizar intervenções preventivas e um acompanhamento mais próximo de um médico especialista a fim de diminuir o risco de realmente desenvolver o problema.

“É importante destacar que tais testes genéticos não são um diagnóstico, mas uma ferramenta complementar. A longevidade da mulher está intrinsecamente ligada a uma série de fatores, desde a nutrição e prática regular de atividade física, até a tecnologia e a medicina preventiva. Uma alimentação balanceada, por exemplo, rica em nutrientes e vitaminas essenciais, não apenas fortalece o corpo, mas também contribui para a prevenção de uma série de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e câncer” finaliza Dra. Andressa.

O acesso a informações sobre saúde e novas tecnologias aliadas da longevidade possibilitam que as mulheres se empoderem na tomada de decisões assertivas para o seu bem-estar, e busquem uma vida longa com qualidade.