O departamento de pesquisas da Iron, liderados pelas médicas Patricia Vieira e Sandra Umeda Sasaki, publicou um recente estudo que aponta que a tecnologia é uma grande aliada no tratamento de Diabetes Tipo 2, principalmente no controle clínico, suporte psicológico e qualidade de vida do paciente.

Os pacientes portadores desta doença crônica podem desenvolver uma desordem emocional, denominada “Distress do Diabetes” em que há alterações do humor causada pela convivência com a doença que despertam sentimentos como estresse, culpa ou negação.

Publicado em Outubro em uma das maiores fontes sobre o tema, a revista World Journal of Diabetes, o estudo reflete o uso da tecnologia em programas de gerenciamento de diabetes para melhorar a comunicação entre os pacientes e prestadores de cuidados de saúde e para promover a educação sobre a doença e seus aspectos psicológicos, que podem impactar na eficácia dos programas.

Através de análise de bancos de dados, pesquisa sistêmica e ensaios clínicos randomizados com intervenções de tecnologia, observou-se que pacientes com diabetes tipo 2 demonstraram melhora no controle do diabetes e qualidade de vida. “A tecnologia proporciona um contato mais próximo com o paciente, facilitando o acompanhamento do nível glicêmico e rápida verificação de oscilações de humor e descompensações decorrentes da doença, o que contribui imensamente na qualidade de vida do paciente”, diz a médica Patricia Vieira.

A revisão sistemática concluiu que o cuidado no tratamento do “distress do Diabetes Tipo 2” tem desfechos positivos com intervenções baseadas em tecnologia. Destaca que melhores resultados vêm de programas que oferecem a associação entre intervenções digitais e interações com o profissional responsável pelo cuidado de saúde do paciente.

Dra. Patricia Vieira