Obesidade e excesso de exercícios de alto impacto estão entre os principais fatores de risco da doença, que é mais comum entre as mulheres

Dores, rigidez e dificuldade nos movimentos são os principais sintomas da osteoartrose, também conhecida como osteoartrite ou artrose, uma doença que provoca degeneração das articulações, gerando desgaste das cartilagens que revestem as extremidades ósseas, sendo o joelho uma das regiões mais afetadas. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, mais de 15 milhões de pessoas já sofriam com a doença em 2015. Entre a população jovem adulta, cerca de 20% dos indivíduos na faixa dos 30 anos de idade foram diagnosticados com a doença até 2017, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Embora a artrose seja uma doença relacionada ao avanço da idade – entre 70% e 80% da população com mais de 65 anos possui a enfermidade -, tem sido observado casos cada vez mais precoces, impulsionados, principalmente, pelo fator da obesidade e excesso de exercícios físicos de alto impacto e repetitivos, que levam ao desgaste da articulação do joelho. O gênero também influencia na incidência dos casos, sendo as mulheres as mais atingidas, especialmente, pela diminuição do hormônio estrogênio na fase da menopausa. Fatores hereditários, tabagismo, deformidades ósseas e algumas doenças como diabetes, gota e hipotireoidismo aumentam a predisposição à artrose.

Tratamento
Por se tratar de um desgaste, não existem tratamentos específicos para a doença. Entretanto, algumas medidas paliativas como o uso de medicamentos que aliviam os sintomas (anti-inflamatórios, analgésicos, pomadas e infiltrações), a realização de fisioterapia (com recursos térmicos, aparelhos e exercícios), o repouso e a perda de peso podem auxiliar nos casos leves.

Em quadros mais severos e avançados da osteoartrose, quando a doença chega a níveis incapacitantes, a única alternativa é a substituição total da articulação do joelho por próteses ortopédicas (artroplastia). Nesse sentido, os avanços tecnológicos da medicina robótica podem ser cruciais para a rápida recuperação do paciente, assim como o retorno à sua rotina de atividades diárias, após a cirurgia.

Entre as premissas de uma artroplastia de sucesso está a precisão submilimétrica nas incisões para a substituição da articulação. Recém-chegado ao país, o sistema cirúrgico assistido por robô ROSA® Knee System tem ajudado os cirurgiões a otimizar a precisão e a eficiência do planejamento e execução de uma cirurgia de substituição total do joelho. Desenvolvido pela multinacional americana Zimmer Biomet, o sistema fornece uma análise contínua de dados para auxiliar na tomada de decisões complexas, permitindo que os cirurgiões usem a tecnologia de computador e software para posicionar os instrumentos cirúrgicos com grande precisão, durante os procedimentos.

Com o ROSA® Knee System em operação, a Zimmer Biomet espera cumprir sua missão com os pacientes do Brasil. Seus produtos e soluções, junto à equipe médica, têm por objetivo ajudar as pessoas a viverem melhor, recuperando sua mobilidade e qualidade de vida. “O ROSA® Knee colabora para o cirurgião alcançar a máxima precisão em seu procedimento, o que, em parceria com instituições médicas reconhecidas por sua competência e qualificação, permitirá que as cirurgias sejam um sucesso ainda maior. E já estamos vendo estes resultados”, declara Thais Carneiro Martins, gerente de produtos da Zimmer Biomet Brasil.